A Polícia Civil em – a 140 km de Campo Grande, fez buscas na residência, escritório e no veículo da advogada, presa suspeita de envolvimento ao sumiço de 100 quilos de cocaína, dentro da delegacia da cidade. O furto foi descoberto no dia 10 de junho e sete dias depois, o titular da delegacia foi transferido da unidade, fato que, conforme a assessoria da Polícia Civil, não teria ligação com o da droga e seria apenas uma ‘adequação administrativa'.

Além das buscas, a polícia apreendeu o veículo da advogada, que passará por perícia. A defesa da mulher afirma que até agora nada foi localizado e que ela nega envolvimento com o caso. Ela deve ser ouvida nesta terça-feira (18) acompanhada do advogado Almiro Tamashiro Quelho, que informou que até o momento não teve acesso ao inquérito policial.

O caso também é acompanhado por outros dois advogados da subseção da OABMS (Ordem dos Advogados de Mato Grosso do Sul) em Aquidauana. “Nada foi comprovado e nem localizado até o momento, e se caso comprove qualquer participação da advogada, a OAB/MS tomará as medidas cabíveis”, informou Vinicius de Brito, presidente da seccional em Aquidauana.

Entenda

A advogada foi presa no sábado (15) suspeita de envolvimento no sumiço de 100 quilos de da delegacia de Aquidauana. A droga está avaliada em RS 2 milhões e a descoberta do desaparecimento da carga de cocaína aconteceu no dia 10 de junho.

Conforme a Polícia Civil, o local em que a droga estava armazenada – um depósito de apreendidos de ocorrências policiais – foi arrombado. O caso é tratado como furto qualificado mediante escalada e arrombamento.

O delegado titular Eder de Oliveira chegou a ser transferido após o episódio. A transferência foi publicada no Diário Oficial do Estado nesta segunda-feira (17). O caso do furto da droga segue em segredo de Justiça e a Corregedoria Geral da Polícia Civil também instaurou inquérito para apurar se houve participação de algum policial no caso.