PM de MS é investigado por participar de duplo homicídio

Foi cumprido mandado de prisão em favor do subtenente da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, Silvio Cesar Molina Azevedo, 47 anos, nesta quarta-feira (15). Ele é suspeito de envolvimento do duplo homicídio de Nasser Kadri e Eneas Mateus de Assis, ocorrido no dia 11 de janeiro do ano passado. Os corpos foram localizados no […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
Foto: Divulgação.
Foto: Divulgação.

Foi cumprido mandado de prisão em favor do subtenente da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, Silvio Cesar Molina Azevedo, 47 anos, nesta quarta-feira (15). Ele é suspeito de envolvimento do duplo homicídio de Nasser Kadri e Eneas Mateus de Assis, ocorrido no dia 11 de janeiro do ano passado. Os corpos foram localizados no Rio Pomba, em Minas Gerais.

Silvio já estava preso no estado do Rio Grande do Norte e se encontra em uma das celas do presídio de Mossoró (RN). Outros dois mandados de prisão temporária foram cumpridos nesta quarta contra Alan Faria Ruback, 44 anos, encontrado no município de Recreio (MG) e Marco Aurélio Scheffer, 39 anos, foi preso no estado de São Paulo. Os três são investigados por participação no assassinato.

As investigações contaram com auxílio da Polícia Federal e conforme as informações, o crime foi motivado “em razão da existência de uma guerra de violentas quadrilhas arquirivais de tráfico internacional e nacional de substâncias entorpecentes”. Parte de provas foram compartilhadas pela Polícia Federal na “Operação Laços de Família”, que também investiga Silvio, que conforme a investigação, liderava esquema de tráfico de drogas em Mundo Novo, Mato Grosso do Sul.

Operação Laços de Família

A base de operação do grupo criminoso era a cidade de Mundo Novo, que faz fronteira com o Paraguai.
Grandes carregamentos de drogas do grupo foram remetidos a diversos pontos do País, em especial na região Nordeste. O gosto pela ostentação foi um dos pontos que mais chamou a atenção da equipe policial.

Um dos acusados, segundo o Ministério Público Federal, circulava a bordo de veículos de luxo de marcas famosas como Ferrari, Mercedes, Land Rover e Dodge Ram, ‘além de desfrutar de um padrão de vida incompatível, que se traduzia em viagens internacionais e festas caras’.

Como estratégia para lavagem do dinheiro de origem ilícita, foram identificados atos de dissimulação de origem e de ocultação de propriedade de bens, valores e direitos.