Investigações da polícia do Paraguai apontam que os 75 quilos de dinamite apreendidos domingo, em Pedro Juan Caballero, seriam usados pela facção brasileira PCC (Primeiro Comando da Capital), para explodir o presídio da cidade e resgatar comparsas.

Os artefatos estavam com Emílio Ortega Arevalo, de 27 anos, preso. Durante perícia no celular dele, autoridades encontraram diversas mensagens com integrantes da facção falando sobre o plano de resgate. No entanto, o nome dos resgatados não foi divulgado.

Além disso, a polícia também não descarta outras finalidades para os explosivos, como arrombamento de cofres em bancos e casas de câmbio na fronteira. Conforme já noticiado pelo Midiamax, Emílio receberia R$ 40 mil pela entrega da dinamite.

A entrega para a facção criminosa foi descoberta através de interceptações telefônicas que a polícia conseguiu. A dinamite estava em três caixas de papelões. Para a polícia, Emílio disse que teria pegado a carga com outros homens, mas não soube identificá-los.