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Polícia

Em nota, Polícia Civil nega relação com Omertà e diz que mudanças são ‘corriqueiras’

Em nota oficial, a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul negou que a ‘dança das cadeiras’ iniciada na cúpula do órgão nesta segunda-feira (11) tenha a ver com desdobramentos da Operação Omertà. Segundo a assessoria, as trocas de titulares nas especializadas realizadas pelo delegado-geral Marcelo Vargas seriam ‘corriqueiras’. A DGPC (Delegacia-Geral da Polícia Civil […]
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Delegado Pedro Espíndola (esq.) deixou cargo em comissão e foi removido 'ex-ofício' por Marcelo Vargas (dir.) (Reprodução
Delegado Pedro Espíndola (esq.) deixou cargo em comissão e foi removido 'ex-ofício' por Marcelo Vargas (dir.) (Reprodução

Em nota oficial, a Polícia Civil de negou que a ‘dança das cadeiras’ iniciada na cúpula do órgão nesta segunda-feira (11) tenha a ver com desdobramentos da . Segundo a assessoria, as trocas de titulares nas especializadas realizadas pelo delegado-geral Marcelo Vargas seriam ‘corriqueiras’.

A DGPC (Delegacia-Geral da Polícia Civil de MS) ainda garantiu que está ajudando no andamento das investigações. As mudanças na cúpula da instituição promovidas pelo delegado Marcelo Vargas não foram relacionadas às investigações que levaram e mais 21 pessoas para a prisão.

Além de Name e o filho, Jamil Name Filho, a investigação implicou policiais civis, guardas municipais de , militar do Exército e até um policial federal lotado na Superintendência de Mato Grosso do Sul, todos suspeitos de integrarem uma organização criminosa voltada à prática dos crimes de milícia armada, porte ilegal de armas de fogo de uso restrito, homicídio, corrupção ativa e passiva, entre outros crimes.

Nos bastidores da segurança pública de Mato Grosso do Sul, já é dado como certo que a operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) terá nova fase. Desta vez, mirando ligações entre instituições oficiais sul-mato-grossenses e a suposta milícia armada suspeita de crimes de pistolagem em MS.

De acordo com a Portaria 662, publicada nesta segunda na página 152 do Diário Oficial do Estado de Mato Grosso do Sul, oficialmente o delegado Pedro Espíndola foi dispensado a pedido do cargo de confiança de diretor do Departamento de Polícia Especializada. A remoção do servidor, publicada na mesma edição, com a portaria 664, foi feita ‘ex-oficio, no interesse da administração’.

As informações já constam na primeira reportagem do Jornal Midiamax sobre as mudanças, bem como o posicionamento oficial do delegado-geral, Marcelo Vargas, que assina todas as portarias.

Pedro Espíndola foi designado para uma assessoria na Gestão de Processo e Planejamento da Polícia Civil do Estado. Enquanto isso, a delegada Marilda do Carmo Rodrigues foi designada para a Diretoria de Polícia Especializada pelos próximos 90 dias (Portaria 665).

Em nota, Polícia Civil nega relação com Omertà e diz que mudanças são 'corriqueiras'
Trecho do Diário Oficial desta segunda (11) informa a remoção ‘ex-ofício’ de Pedro Espíndola (Reprodução, DOEMS)

Na nota, a assessoria da Polícia Civil faz questão de reafirmar que a transferência de Espíndola foi feita a pedido do próprio delegado, exatamente como noticiado desde o início. No entanto, conforme também registrado corretamente, a remoção foi publicada “ex-oficio, no interesse da administração”, de acordo com a portaria DGPC/MS 664.

Apesar de não haver fato novo na nota oficial, o Jornal Midiamax, como sempre, abre amplo espaço para as instituições, que sempre são acionadas antes da publicação de qualquer notícia em que estejam envolvidas, sempre de forma oficial e devidamente documentada.

Confira a íntegra da Nota Oficial da DGPC:

A Delegacia-Geral da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul informa que as mudanças e remoções no quadro de servidores da instituição (sic) diferentemente do que fora (sic) divulgado, ocorreu (sic) de forma natural, sendo corriqueira as substituições (sic) as quais são realizadas de acordo com o interesse da administração pública, visando o melhor aproveitamento dos recursos materiais e humanos disponíveis.

No caso específico das remoções publicadas no Diário Oficial do Estado desta segunda-feira (11), aconteceram em virtude da aposentadoria do então Diretor do Departamento de Recursos e Apoio Policial (DRAP) delegado Fabiano Ruiz Gastaldi, conforme Portaria n.º 1.632 da Agência de Previdência Social de Mato Grosso do Sul, publicada no Diário Oficial de sexta-feira (8).

Do mesmo modo, a dispensa da titularidade do Departamento de Polícia Especializada (DPE) ocorreu atendendo a pedido formulado pelo delegado de polícia Pedro Espíndola de Camargo, ao contrário do que está sendo veiculado por alguns meios de comunicação, tendo este assumido a Assessoria de Gestão de Processo e Planejamento/ASSEGPP/MS da Delegacia-Geral da Polícia Civil, conforme Portaria “P” DGPC/MS N.º 664, de 7 de novembro de 2019, publicada na página 152 do Diário Oficial do Estado de hoje (11) e não ex-ofício, como noticiado.

Portanto, as remoções não têm relação com a Operação Ormetà, que por sua vez é resultado de trabalho investigativo conjunto realizado pela Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, responsável pela produção das inúmeras provas, juntamente com o Ministério Público de Mato Grosso do Sul, via Gaeco e com o apoio do Poder Judiciário, culminando em diversas apreensões, prisões e cumprimento de mandados judiciais.

Ademais, a Polícia Civil continua a disponibilizar todo o aparato, material e humano, necessários para o fortalecimento da Ormetà e, consequentemente, integral esclarecimento dos fatos, tanto é que dispõe de força tarefa composta por 05 (cinco) Delegados de Polícia para atuação direta e prioritária.

Cabe ainda informar que o delegado Jairo Carlos Mendes continua como Corregedor-Geral da Polícia Civil e em conformidade com a Portaria “P” DGPC/MS N.º 669, publicada na página 155 do Diário Oficial desta segunda-feira (11), responde, cumulativamente, e sem prejuízo de suas funções habituais, também pelo expediente do Departamento de Recursos e Apoio Policial/MS.

A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul repudia a divulgação indiscriminada e tendenciosa de fotos de seus diretores e demais servidores dando conotação de conduta ilícita, sem qualquer prova ou indícios, sendo inclusive passível das medidas judiciais cabíveis.

Note-se que a Polícia Civil por meio de sua assessoria de imprensa sempre se posicionou de forma imparcial e atenta aos pleitos dos meios de comunicação e seus representantes, esclarecendo fatos e ações sempre que procurada, não coadunando com matérias inconclusivas, inverídicas e sensacionalistas em detrimento de pessoas sérias e que tanto contribuíram para a incolumidade pública de todo o Estado de Mato Grosso do Sul.

(Editado às 16h30 para acréscimo de informações)

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