Paraguai extradita ex-prefeito de MS acusado de mandar matar radialista

A Justiça do Paraguai extraditou nesta sexta-feira (11) o ex-prefeito de Coronel Sapucaia, Eurico Mariano, de 66 anos, preso desde o dia 30 de agosto de 2017. Agora, ele deve cumprir no Brasil pena de 17 anos pelo assassinato do radialista Samuel Ramon, morto em 2004. O pedido de extradição foi feito no ano passado […]

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A Justiça do Paraguai extraditou nesta sexta-feira (11) o ex-prefeito de Coronel Sapucaia, Eurico Mariano, de 66 anos, preso desde o dia 30 de agosto de 2017. Agora, ele deve cumprir no Brasil pena de 17 anos pelo assassinato do radialista Samuel Ramon, morto em 2004.

O pedido de extradição foi feito no ano passado pela advogada do ex-prefeito, já que sua vontade era voltar para o Brasil.

O crime aconteceu em 2004, quando o radialista Samuel Ramon foi morto a tiros de pistola 9 milímetros, ao chegar em sua casa, no centro de Coronel Sapucaia. O homicídio foi executado por um pistoleiro que estava de moto.Ramon fazia oposição ao então prefeito da cidade, com duras críticas à administração em seu programa de rádio

No andamento do processo, Eurico Mariano chegou a ser preso em 2005, mas foi solto por habeas corpus do STJ (Superior Tribunal de Justiça).  Ele se refugiou no Paraguai e tinha sido preso pela última vez no dia 5 de fevereiro de 2017, em Capitán Bado, no entanto, ficou apenas algumas horas preso e foi liberado.

No dia 19 de janeiro, Mariano também havia sido preso por agentes da Polícia Nacional, porém foi colocado em liberdade após apresentar habeas corpus da justiça do Paraguai.

Em fevereiro de 2017, após a segunda liberação de Mariano, o promotor Hernán Mendoza disse que em janeiro o ex-prefeito tinha apresentado habeas corpus expedido por um juiz de Pedro Juan Caballero, garantindo o direito de circular livremente em território paraguaio.

O documento tinha sido renovado em 2015, mas só seria válido se o ex-prefeito apresentasse antecedentes penais e judiciais de 2008, 2011 e 2015, o que não foi feito. Mesmo o promotor afirmando que o documento apresentado era falso, o político foi colocado em liberdade e só voltou a ser preso no dia 30 de agosto.

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