Getúlio Pereira de Oliveira, 70 anos, foi condenado a cinco anos de prisão por matar o filho adotivo, Paulo Pereira de Oliveira, 39 anos. O rapaz chegou a ser socorrido após ser agredido com pedaço de madeira e machado, mas morreu 15 dias depois, no hospital.

O crime aconteceu no dia 1º de novembro de 2014, no Jardim Santa Emília, em . Nesta sexta-feira (15), durante julgamento na 1ª Vara do Tribunal do Júri, o Ministério Público pedia a condenação por homicídio e a defesa pedia absolvição, alegando legítima defesa.

Getúlio não tinha uma boa convivência com o filho, que trabalhava como frentista. Paulo tinha voltado a morar na residência do acusado havia pouco tempo, ficando em um quarto que antes era ocupado por objetos. Segundo consta, após a vítima ter retirado os pertences do pai do referido quarto, houve uma discussão entre eles.

O pai, conforme a denúncia, aproveitou o momento em que a vítima estava de costas e abaixado, quando desferiu um golpe na parte de trás de sua cabeça e, não conformado, com a vítima ferida e caída, foi em busca de um machado que estava na residência, desferiu mais alguns golpes. A mãe de Paulo chegou e falou que chamaria a polícia e Getúlio saiu do local.

O acusado foi submetido a júri popular pela segunda vez. O primeiro julgamento foi realizado no dia 24 de outubro de 2017, quando foi absolvido pelos jurados. Houve recurso contra a decisão e o TJMS determinou a realização de novo julgamento.