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Polícia

Operação contra o PCC mira ‘serviço de inteligência’ da facção para matar servidores

A Polícia Civil deflagrou na manhã desta quarta-feira (20), uma ofensiva contra o avanço da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), que domina os maiores presídios em Mato Grosso do Sul e tinha até um ‘serviço de inteligência’ para investigar, perseguir, ameaçar e matar agentes de segurança. A Operação Impetus, chefiada pelos policiais da […]
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Foto: Divulgação.
Foto: Divulgação.

A Polícia Civil deflagrou na manhã desta quarta-feira (20), uma ofensiva contra o avanço da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), que domina os maiores presídios em Mato Grosso do Sul e tinha até um ‘serviço de inteligência’ para investigar, perseguir, ameaçar e matar agentes de segurança.

A Operação Impetus, chefiada pelos policiais da Deco (Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado), cumpre mandados na Máxima, em , e no Presídio de . Os indícios são de que o PCC mantinha organizado um grupo especializado em investigar servidores da segurança pública. Os alvos eram ‘fichados’ e há casos até de detetives particulares contratados pela facção para seguir agentes listando a rotina deles.

A ‘central de inteligência do PCC’ funciona de forma compartimentada e reservada dentro da própria facção. Presos com funções de liderança criminosa recrutaram internos integrantes do PCC nos regimes fechado, aberto e semiaberto. Alguns simpatizantes listados no chamado ‘Salve do Quadro’ tinham a missão de levantar dados pessoas e profissionais de servidores de segurança pública, bem como a localização.

A investigação começou há quatro meses, constatando a criação da central de inteligência da facção criminosa. Os presos encarregados pela inteligência do PCC usavam técnicas avançadas, como investigação social, com pesquisas aprofundadas em redes sociais, como Facebook, Instagram, Twitter, Snapchat, e também, fontes oficiais, entre elas, cadastros de dados publicados em páginas oficiais nos mais diversos órgãos públicos e inclusive, junto as publicações funcionais elencadas em diários oficiais, como dados funcionais, qualificação completa, escalas de serviço, remoções e até mesmo promoções funcionais.

Os membros encarcerados repassavam de forma sigilosa e reservada os dados produzidos para integrantes que estão nas ruas, evadidos ou em liberdade condicional, a missão de continuar os levantamentos de campo a partir do que haviam levantado nas fontes digitais.

A partir daí, os membros escalados ‘extra muros’ passavam a acompanhar, inclusive com fotos e vídeos, os servidores de segurança pública marcados como alvos, juntamente com familiares, parentes, amigos colegas de profissão, acompanhando minuciosamente a rotina diária, locais frequentados, residências, veículos utilizados, trajetos de deslocamentos e horários vulneráveis.

A investigação identificou pelo menos 20 detentos sob custódia da Agepen (Agência Estadual do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul) que integram o esquema criado pela facção.

As ordens eram enviadas de forma compartimentada, com técnicas rígidas de sigilo. Alguns integrantes encarregados dos levantamentos sobre os servidores não tinham nem acesso às missões dos outros grupos. Toda a ação criminosa era executada com acompanhamento direto de supostas ‘altas lideranças do PCC no MS’ e teria um esquema para manter tudo funcionando mesmo que alguns fossem flagrados, identificados e retirados da ‘ativa’ com transferências ou regimes diferenciados nas unidades prisionais, por exemplo.

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