AGORA: Operação da Polícia Federal combate fraude em licitações de Três Lagoas

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (28), em Três Lagoas – a 338 quilômetros de Campo Grande, em conjunto com a CGU (Controladoria Geral da União), a Operação Atalhos, contra fraude em licitações na prefeitura da cidade. São cumpridos ao todo 21 mandados de busca e apreensão. São cumpridos mandados também em Campo […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (28), em Três Lagoas – a 338 quilômetros de Campo Grande, em conjunto com a CGU (Controladoria Geral da União), a Operação Atalhos, contra fraude em licitações na prefeitura da cidade.

São cumpridos ao todo 21 mandados de busca e apreensão. São cumpridos mandados também em Campo Grande, Navirai e Três Lagoas, além do estado de São Paulo. Durante as investigações foram descobertas ilegalidades em três procedimentos licitatórios em relação ao transporte escolar, com recursos federais vindos do PNATE (Programa Nacional de Transporte Escolar).

Agentes públicos e empresários foram identificados como participantes do direcionamento dos certames para que fossem vencidos por empresas pré-estabelecidas, sendo objeto da investigação a identificação de cada responsável pelas atividades delitivas.

Os procedimentos licitatórios e os contratos de prestação de serviços fraudados são dos anos de 2015 a 2017. As licitações e contratos públicos sob investigação são de cerca de R$ 12 milhões, sendo que até o momento já foi identificado preço acima de aproximadamente R$ 1,6 milhão dos direcionamentos.

13 alvos foram intimados para comparecerem às Delegacias da Polícia Federal no Mato Grosso do Sul e em São Paulo para prestarem esclarecimentos sobre os fatos investigados, tendo participado da deflagração aproximadamente 90 policiais federais e sete servidores da CGU.

AGORA: Operação da Polícia Federal combate fraude em licitações de Três Lagoas

Nome da operação

A operação recebeu o nome de Atalhos, em alusão a um caminho mais curto, porém igualmente ilegal, entre o objeto da licitação, a prestação de serviços de transporte escolar e as fraudes praticadas pelos investigados para burlar os processos e superfaturar os contratos com a Prefeitura.