Durante seu julgamento de número 10, Luiz Alves Martins Filho, o Nando, chorou e culpou seu ex-amante Jeová Ferreira Lima de 57 anos, o pelos assassinatos ocorridos no Danúbio Azul, em . Ele participa presencialmente de seu júri, nesta quarta-feira (18).

Nando é julgado nesta quarta (18) pelo assassinato de Jhenifer Lima da Silva, que na época de sua morte tinha 13 anos. Ela foi levada até o com o convite de usar drogas e assassinada a golpes de canivete, além de ser enforcada por que praticava furtos no bairro.

Luiz Alves ainda disse que só teria ido ao lixão ‘de bobeira' já que alega não ser usuário de drogas. Depois de usarem drogas o Vasco teria desferido golpes de canivete no pescoço da adolescente e a enterrando no local. Nando afirmou que não falou nada porque tinha medo do namorado.

Ele ainda contou que foi agredido por policiais e que o promotor o havia chamado de vagabundo. Nando já foi condenado a 87 anos de prisão. Dos sete júris já realizados anteriormente, Nando foi condenado pelos homicídios em cinco deles, apenas em um caso, sobre a morte de Ana Claudia Marques, ele foi absolvido do homicídio, sendo condenado apenas pela ocultação de cadáver. O primeiro julgamento aconteceu no dia 29 de junho de 2018, com a condenação do réu a 18 anos e 3 meses de reclusão pela morte da vítima “Café” ou “Neguinho”. O processo está em grau de recurso.

Ainda no ano passado, no dia 23 de novembro, Nando foi julgado e condenado a 18 anos e 4 meses de reclusão e 20 dias-multa pelo assassinato de Lessandro Valdonado de Souza. O processo também está em grau de recurso.

No dia 20 de fevereiro, ele recebeu nova condenação pela morte de Jenifer Luana Lopes. A pena foi fixada em 18 anos e 3 meses de reclusão. Dias antes, no dia 8, ele teve sua primeira e única absolvição até agora, sendo condenado apenas pela ocultação de cadáver de Ana Cláudia Marques. O crime foi atribuído a um de seus comparsas, que ainda não foi submetido a julgamento, pois recorreu. Pela ocultação do cadáver, a pena foi fixada em 2 anos de reclusão e 30 dias-multa.

No dia 10 de abril, ele teve a condenação a 16 anos e 3 meses de reclusão e 15 dias-multa pela morte de Flávio Soares Corrêa.  No dia 26, foi condenado a 14 anos e três meses de prisão pela morte de Bruno Santos Silva. Ainda devem ser agendados os julgamentos pelas mortes das vítimas Alex da Silva dos Santos; Jhenifer Lima da Silva; Aparecida Adriana da Costa; Aline Farias da Silva; “Alemão” e Eduardo Dias Lima.