BDM: Morto em confronto, mais procurado da Bahia se escondia no Paraguai
José Francisco Lumes, o ‘Zé de Lessa’, morto em confronto com a polícia na manhã desta quarta-feira (4), era apontado como o bandido mais procurado da Bahia. Ele morreu durante ação policial na região de Coronel Sapucaia, a aproximadamente 400 quilômetros de Campo Grande, e seria membro da quadrilha que tentou assaltar um carro-forte na […]
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José Francisco Lumes, o ‘Zé de Lessa’, morto em confronto com a polícia na manhã desta quarta-feira (4), era apontado como o bandido mais procurado da Bahia. Ele morreu durante ação policial na região de Coronel Sapucaia, a aproximadamente 400 quilômetros de Campo Grande, e seria membro da quadrilha que tentou assaltar um carro-forte na segunda-feira (2).
A SSP-BA (Secretaria de Segurança Pública da Bahia) aponta Zé de Lessa como o bandido mais procurado daquele estado. Ele era fundador e líder da facção criminosa BDM (Bonde do Maluco), a de maior atuação na Bahia. No ‘Baralho do Crime’ da secretaria, que reúne os principais criminosos, ele era apontado como o ‘Ás de Ouro’.
Zé de Lessa tinha envolvimento com ataques a bancos, assaltos a carros-fortes, sequestros e tráfico de drogas. Ele se escondia no Paraguai, conforme informou o site baiano Correio 24 Horas. José era responsável por repassar droga do Paraguai até a Bahia, para abastecer o BDM. Zé de Lessa começou na vida do crime assaltando instituições financeiras.
Ele já foi preso algumas vezes e a última vez que saiu da prisão foi para terminar de cumprir a pena em regime domiciliar. Desde então, ele teria ido morar em Coronel Sapucaia, na divisa com o Paraguai, de onde começou a enviar carregamentos de drogas para abastecer a quadrilha na Bahia.
Quatro mortos
No início da manhã desta quarta-feira (4), quatro pessoas morreram em confronto com a polícia na região da linha internacional, entre Coronel Sapucaia e Aral Moreira, aproximadamente 400 quilômetros distante de Campo Grande. Todos seriam membros da quadrilha que tentou assaltar um carro-forte na última segunda-feira (2).
Além dos quatro mortos, também há suspeitos que foram presos, entre eles um funcionário da Prefeitura de Coronel Sapucaia. Ele trabalha como motorista e foi preso por dar abrigo e apoio à quadrilha, mas o envolvimento dele ainda será apurado. Conforme o secretário da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública) Antônio Carlos Videira, o esconderijo foi identificado ainda na noite de terça-feira (3).
Com mandados expedidos pela juíza de Amambai, equipes policiais foram até a chácara. Os policiais teriam sido recebidos a tiros pelos bandidos e houve confronto, sendo que quatro morreram no local e outros foram presos. Também segundo o secretário, o bando é suspeito de ser o mesmo que explodiram um carro-forte com dinamites em 2017, na mesma região.
Atuam na operação equipes do DOF (Departamento de Operações de Fronteira), Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira), Garras (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros), Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), CGPA (Coordenadoria Geral de Patrulhamento Aéreo), com helicóptero da polícia, entre outras forças policiais.
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