A defesa do militar do Exército Brasileiro Andrisson Corrêa, preso na sexta-feira passada durante a Operação Omertá, deflagrada para desarticular milícia ligada a execuções em Campo Grande, afirmou que deve entrar nesta segunda-feira (30) com pedido de revogação da prisão preventiva. 

O advogado Cairo Frazão disse ao Midiamax que o processo tem mais de mil páginas e demorou para ter acesso aos autos, motivo pelo qual vai ingressar com o recurso somente hoje. Ele não afirmou qual o tipo de envolvimento do cliente no caso, mas garantiu que vai basear o pedido, entre outros argumentos, no fato de que o militar tem residência fixa, emprego fixo e lícito e não representa perigo para o andamento da instrução processual.

A operação foi realizada pelo Garras (Delegacia Especializada de Repressão a a Bancos, Assaltos e Sequestros), Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao ) do Ministério Público Estadual e da Polícia Militar. 

Ao todo, foram cumpridos 44 mandados na Capital, sendo 13 de prisão preventiva, 10 de prisão temporária e 21 de busca e apreensão. Informações são de que os empresários e Filho seriam suspeitos de chefiar uma envolvida com execuções em . A polícia apreendeu R$ 150 mil em posse do empresário Jamil Name.

Foram presos durante a operação 23 pessoas entre elas Jamil Name e Jamil Name Filho. Os presos foram Alexandre Gonçalves Franzoloso, Elvis Elir Camargo Lima; Eronaldo Vieira da Silva; Euzébio de Jesus Araújo; Everaldo Monteiro de Assis; Frederico Maldonado Arruda; Igor Cunha de Souza; Luis Fernando da Fonseca; Rafael Carmo Peixoto Ribeiro; Rudney Machado Medeiros; além de Alcinei Arantes da Silva; Andrison Correia; Eltom Pedro de Almeida; Flávio Narciso Morais da Silva, José Moreira Freires; Juanil Miranda Lima; Marcelo Rios; Márcio Cavalcanti da Silva; Márcio Cavalcanti da Silva; Rafael Antunes Vieira; Robert Vítor Kopetski, Vladenilson Daniel Olmedo.