Mais um julgamento: condenações de Nando ultrapassam 130 anos de prisão
Em seu 12º julgamento, Luís Alves Martins Filho, conhecido como Nando, foi condenado a 16 anos, dez meses e 20 dias de prisão pela morte de Aline Farias. A jovem foi assassinada em 2016, estrangulada com uma correia de máquina de lavar roupas. O julgamento aconteceu nesta quarta-feira (6) no Tribunal do Júri de Campo […]
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Em seu 12º julgamento, Luís Alves Martins Filho, conhecido como Nando, foi condenado a 16 anos, dez meses e 20 dias de prisão pela morte de Aline Farias. A jovem foi assassinada em 2016, estrangulada com uma correia de máquina de lavar roupas. O julgamento aconteceu nesta quarta-feira (6) no Tribunal do Júri de Campo Grande e as penas de Nando já somam mais de 130 anos de prisão.
Também foi condenado pela morte de Aline, o comparsa de Nando, Michel Henrique Vilela. A pena de Michel foi de 13 anos, nove meses e 10 dias de prisão. Eles foram condenados conforme a pronúncia, pelo crime de homicídio qualificado e ocultação de cadáver.
O comparsa de Nando, disse por videoconferência que não teve envolvimento na morte da jovem. Michel é acusado de segurar Aline para que Nando a matasse, mas disse que foi torturado para confessar o homicídio. Quando questionado sobre a morte de Aline Farias, em 2016, Luís Alves também disse que só confessou porque apanhou.
Esse foi o 12º julgamento pelos assassinatos no Danúbio Azul, em Campo Grande, de Luís Alves Martins Filho.
Durante julgamento nesta quarta-feira, Nando acabou abaixando as calças para o promotor Bolivar Luís da Costa Vieira, para mostrar a bolsa de colostomia que usa em consequência de supostas torturas cometidas por policiais para confessar os crimes.
Nando ainda se estapeou na frente dos jurados mostrando que apanhava dos policiais, quando ficou preso na delegacia para confessar os assassinatos, que ele diz terem sido cometidos pelo seu ex-amante Jeová Ferreira Lima de 57 anos, o Vasco.
Com essa pena, as condenações de Nando ultrapassam 130 anos de prisão. Dos sete júris já realizados anteriormente, Nando foi condenado pelos homicídios em cinco deles, apenas em um caso, sobre a morte de Ana Claudia Marques, ele foi absolvido do homicídio, sendo condenado apenas pela ocultação de cadáver. O primeiro julgamento aconteceu no dia 29 de junho de 2018, com a condenação do réu a 18 anos e 3 meses de reclusão pela morte da vítima “Café” ou “Neguinho”. O processo está em grau de recurso.
Ainda no ano passado, no dia 23 de novembro, Nando foi julgado e condenado a 18 anos e 4 meses de reclusão e 20 dias-multa pelo assassinato de Lessandro Valdonado de Souza. No dia 20 de fevereiro, ele recebeu nova condenação pela morte de Jenifer Luana Lopes. A pena foi fixada em 18 anos e 3 meses de reclusão. Dias antes, no dia 8, ele teve sua primeira e única absolvição até agora, sendo condenado apenas pela ocultação de cadáver de Ana Cláudia Marques. O crime foi atribuído a um de seus comparsas, que ainda não foi submetido a julgamento, pois recorreu. Pela ocultação do cadáver, a pena foi fixada em 2 anos de reclusão e 30 dias-multa.
No dia 10 de abril, ele teve a condenação a 16 anos e 3 meses de reclusão e 15 dias-multa pela morte de Flávio Soares Corrêa. No dia 26, foi condenado a 14 anos e três meses de prisão pela morte de Bruno Santos Silva. Ainda devem ser agendados os julgamentos pelas mortes das vítimas Alex da Silva dos Santos; Jhenifer Lima da Silva; Aparecida Adriana da Costa; Aline Farias da Silva; “Alemão” e Eduardo Dias Lima.
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