Deve ir a julgamento, o lutador de jiu-jitsu, de 46 anos, acusado de matar Vanderson Alves dos Santos, após discussão em uma conveniência no bairro Nova Campo Grande. O acusado chegou a pedir absolvição alegando legítima defesa, mas o pedido foi negado pela Justiça.
“Existem indícios suficientes de autoria com relação ao acusado, notadamente a sua confissão em juízo, bem como os depoimentos testemunhais colhidos em juízo e na fase policial”, afirmou a Justiça em decisão que pronunciou o réu, no dia 31 de janeiro deste ano. A data do julgamento ainda não foi divulgada e o acusado responde em liberdade.
O crime aconteceu em novembro de 2017, quando Vanderson teria chegado na conveniência, por volta das 4 horas e, começado a bater em uma janela, que é utilizada para o atendimento 24 horas, com um pedaço de madeira. Segundo a polícia, o lutador dormia em um colchão dentro do estabelecimento e abriu a janela para atender o rapaz, que teria pedido um lanche, mas o lutador informou que não havia alimentos, apenas bebidas. A vítima teria ficado indignada por não ter o que comer e começou uma discussão.
O lutador então, saiu com uma espingarda de chumbinho e a vítima teria desdenhado da arma. Nesse momento, o jovem teria tirado uma faca e falado que mataria o lutador, que bateu com a espingarda nele. O lutador entrou novamente na conveniência, segundo a polícia, possivelmente para carregar a arma. A vítima já estava indo embora, de costas para a loja de conveniência, quando o lutador saiu novamente e deu um tiro com a espingarda de chumbinho.
Conforme a polícia, normalmente, o disparo de chumbinho não é letal, mas, os peritos acreditam que pela proximidade, cerca de 5 metros, o disparo atingiu uma artéria do pescoço e causou a morte do rapaz. O suspeito fugiu do local em um veículo.