Líder do PCC na fronteira pode ter ligação com grupo terrorista libanês
Elton Leonel Rumich da Silva, conhecido como Galant ou Galan, líder do PCC (Primeiro Comando da Capital) na região da fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai e suspeito de participação na morte de Jorge Rafaat Toumani, pode ter envolvimento com o grupo terrorista libanês Hezbollah. Conforme divulgado pelo site O Dia, na […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Elton Leonel Rumich da Silva, conhecido como Galant ou Galan, líder do PCC (Primeiro Comando da Capital) na região da fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai e suspeito de participação na morte de Jorge Rafaat Toumani, pode ter envolvimento com o grupo terrorista libanês Hezbollah.
Conforme divulgado pelo site O Dia, na última sexta-feira (19), o braço do narcoterrorismo no Rio foi citado pelo governador Wilson Witzel, durante uma coletiva. “Em breve, uma investigação revelará a ligação entre o tráfico e o Hezbollhah”, disse. A reportagem de O DIA apurou que uma das investigações em curso é justamente o desdobramento da prisão de Galant.
A prisão foi cumprida na Penitenciária Bangu I, no Rio de Janeiro (RJ), onde Galant se encontra detido. Considerado extremamente perigoso, ele chegou a oferecer R$ 7 milhões aos agentes da Desarme (Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos) para não ter cinco celulares e uma caderneta com anotações de valores levados.
Transações financeiras
A Desarme solicitou ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) a listagem de nomes de pessoas que realizaram transações financeiras com Galant. O esperado era o retorno de dezenas de nomes. Mas o Coaf respondeu com uma surpreendente lista de 30 mil pessoas, revelando uma larga rede. Entre elas, supostos terroristas investigados na lavagem de dinheiro do tráfico na Tríplice Fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai. “Os nomes desses terroristas foram citados, pela primeira vez, em um relatório do Departamento do Tesouro Americano, de 2006”, apurou o site O DIA junto a um agente do DEA, agência norte-americana de combate ao narcotráfico.
As autoridades investigam a venda de drogas como uma das fontes de financiamento dos terroristas. Além disso, o grupo libanês abriu canais para o contrabando de armas destinadas ao PCC e ao CV, principalmente pela fronteira entre o Brasil e o Paraguai.
Prisão em 2018
Elton Leonel foi preso por policiais civis da Desarme, em fevereiro de 2018, pelo crime de uso de documento falso. A prisão preventiva é a segunda decretada em razão de investigações da Polícia Federal no Mato Grosso do Sul.
Galant também é acusado de ter participado da morte do narcotraficante Jorge Rafaat Toumani. Segundo informações, com a morte de Rafaat, o objetivo era assumir os negócios com o fornecimento de drogas na fronteira do Brasil com o Paraguai. Elton usava vários nomes na tentativa de despistar a polícia como, Ronald Benites, Oliver Giovanni da Silçva, Elton da Silva Leonel Gallant, Galan e Pakito. Ele estava foragido do sistema penitenciário.
Notícias mais lidas agora
- ‘Apenas vendedora’, diz ex-miss apontada como membro de quadrilha e acusada de estelionato
- Idoso de 70 anos morre na Santa Casa após cair em hélice de roçadeira em chácara
- ‘Tenho como provar’: nora vem a público e escreve carta aberta para sogra excluída de casamento em MS
- Adolescente é encontrada em estado de choque após ser agredida com socos e mordidas e pais são presos
Últimas Notícias
Governo processa 17 planos de saúde por cancelamentos unilaterais
A decisão ocorre após a conclusão de um estudo detalhado de monitoramento de mercado
Corpo em decomposição é encontrado às margens de rodovia em Selvíria
O cadáver foi encontrado ao lado de um veículo Renault Clio, de cor preta
Relatora diz que CPMI do 8 de Janeiro contribuiu para indiciamento de Bolsonaro pela PF
Ao todo, 37 pessoas foram citadas pela corporação, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.