Foram transferidos pela polícia nacional, do Paraguai, quatro presos considerados perigosos, que estavam no quartel onde Lídia Meza Burgos, de 18 anos foi morta em novembro de 2018, por , apontado como um dos chefes da facção criminosa .

Entre os presos transferidos está um dos líderes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), na região de fronteira, Carlos Enrique Silvia Candia Tavares, que estaria envolvido no assassinato do narcotraficante Jorge Rafaat.

Também foram transferidos, segundo o site Última Hora Adán Urunaga Cohene, Édgar Penayo Ríos e Orlando Efrén Benítez Portillo, condenados por crimes que vão de assalto a sequestro. Noel Avelar Adalberto, condenado por sequestro e assalto, e membro do EPP (Exército Paraguai do Povo) também está na lista dos detentos transferidos.

Assassinato no quartel

Lídia Burgos foi morta com uma faca de cozinha, com vários golpes que atingiram o pescoço, abdômen, tórax e costas causando intensa hemorragia. Ela chegou a ser socorrida depois de agentes ouvirem os gritos de socorro, mas ela não resistiu e morreu. O crime teria sido cometido para impedir a extradição de Marcelo Piloto do Paraguai para o Brasil.

Piloto acabou sendo extraditado e cumpre pena no presidio federal do Paraná.