O esquema das fraudes em licitações da SED (Secretaria Estadual de Educação) para as reformas e construções de escolas em Mato Grosso do Sul, tinha verbas federais que vinham do MEC (Ministério da Educação). O prejuízo das oito licitações investigadas pela com o apoio da CGU (Controladoria Geral da União) detectou valores que chegam a R$ 8 milhões.

Informações da Polícia Federal são de que as verbas para as reformas e construções das escolas vinham do governo Federal, através do MEC para que as instituições de ensino fossem transformadas em escolas de tempo integral, no Estado. O montante total das verbas direcionadas para o Estado não foi revelado. Cinco servidores e um diretor do alto escalão foram identificados pelas investigações por receberem propina de empresários, donos das empresas que haviam ganhado as licitações.

Em um dos episódios, a Polícia Federal fez a filmagem de um empresário levando uma maleta com propina de R$ 6 mil ao diretor. Muitas propinas chegavam a ser pagas mensalmente aos servidores que fiscalizavam as obras nas escolas.

Oito escolas tiveram suas licitações fraudadas pela organização, Estadual José Barbosa Rodrigues, Escola Estadual Padre José Rufino, Escola Estadual Severino Queiroz, Escola Estadual Padre Constantino, Escola Estadual Amélio de Carvalho Baís, Escola Estadual Júlio Passaim, Escola Estadual Waldemir B. da Silva e Escola Estadual Emigidio Gomes.

Durante a operação uma pessoa foi presa, mas não teve o nome divulgado, por . Foram encontrados na empresa um revólver, uma pistola e 110 munições. As investigações apontaram que a fraude aconteceu em sete tomadas de preço e uma na modalidade concorrência. Com valores de R$ 2.285.941,45 e outras que totalizaram R$ 7.347.785,17. 55 policiais participaram da operação, além de oito servidores da CGU.