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Polícia

Justiça decreta prisão preventiva de pintor que matou major do Exército

Convertida em preventiva prisão do pintor Bruno Rocha, 31 anos, assassino confesso do major aposentado do Exército, Paulo Setterval, morto a facadas na noite do último domingo (14), em Bonito, distante 300 km de Campo Grande. Ele, que cumpria pena em regime semiaberto, contou à polícia que o desentendimento foi motivado pelo pedido de um […]
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Convertida em preventiva prisão do pintor Bruno Rocha, 31 anos, assassino confesso do major aposentado do Exército, Paulo Setterval, morto a facadas na noite do último domingo (14), em , distante 300 km de . Ele, que cumpria pena em regime semiaberto, contou à polícia que o desentendimento foi motivado pelo pedido de um cigarro à vítima.

Responsável pelo caso, delegado Gustavo Henriques afirmou, durante coletiva de imprensa na terça-feira (16), que Bruno relatou que momentos antes havia brigado com a ex-mulher, com quem tem dois filhos, e com o irmão dela. Ele saiu de casa de bicicleta armado com várias facas para procurá-los, pois estava muito nervoso e queria acertar as contas.

Ao passar em frente ao hotel e ver o major fumando, por volta das 21h30, se aproximou e pediu um cigarro, mas teve resposta negativa. Segundo o assassino relatou, ele teria sido chamado de ‘trombadinha’. Após a conversa, pegou a bicicleta  e saiu, mas voltou alguns segundos depois e disse: “aqui está o trombadinha”.

Na sequência, golpeou a vítima com uma facada nas costas. Paulo não resistiu e morreu no local. Ele estava na cidade a passeio com a esposa e amigos de formatura da Bahia. Depois de cometer o crime, o pintor foi para a casa e queimou as roupas que havia usado. Na sequência, se escondeu em outro imóvel e tentava contactar familiares a fim de conseguir algum dinheiro para fugir, no entanto, foi localizado pelos policiais nesta madrugada, depois de 30 horas de cerco.

“Foram horas ininterruptas em busca do suspeito”, afirmou o delegado, explicando que Bruno responde por homicídio qualificado por motivo torpe, com recurso que dificultou a defesa da vítima. A polícia não confirma se Paulo chamou Bruno de trombadinha, até porque a única versão é a do suspeito. Além disso, as câmeras de segurança do hotel registraram a ação e, de acordo com as imagens, não houve tempo para uma briga entre ambos.

O pintor tem passagens por tráfico de drogas, ameaça e desacato. A arma do crime não foi localizada. Ainda no depoimento, relatou os fatos de forma objetiva, sem demonstrar arrependimento.

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