O motorista de aplicativo de 31 anos investigado por estuprar uma jovem após buscá-la em um buffet, em , foi ouvido pela Deam (Delegacia de Atendimento à Mulher), na Casa da Mulher Brasileira, e negou o crime. Em depoimento, o homem alegou que o sexo foi consensual.

De acordo com a delegada Jennifer Estevam de Araújo, o homem responde em liberdade  e alegou que, na data dos fatos, sequer estava trabalhando. Ele estava com o aplicativo de transporte de passageiros desligado. Apesar da negativa do homem, a polícia segue com as investigações.

Conforme noticiado anteriormente, no dia 12 de maio a vítima teria chamado um transporte, mas entrou no carro errado. Depois de sair da festa, um amigo teria pedido pelo aplicativo  um motorista para ela. No entanto, assim que um veículo modelo Chevrolet Celta, de cor branca, chegou em frente ao buffet, a mulher entrou no carro sem conferir se era o indicado no aplicativo. E não era.

Assim que o amigo percebeu o equívoco, ele ligou para a vítima e avisou que ela tinha entrado no carro errado, pois seu motorista tinha acabado de chegar. Ela já estava longe e perguntou ao suspeito, que também era motorista de aplicativo, se ele podia mudar a rota. Ele teria dito que sim, e que poderia então levá-a até sua casa.

No entanto, durante o trajeto, o motorista passou a fazer perguntas para a mulher. Ele perguntou se ela estava acostumada a pegar esse tipo de transporte e se estava embriagada. Uma quadra antes de chegar ao destino, ela foi importunada com o motorista abrindo a calça e se expondo. Ela ainda pediu para ele parar, pois queria descer, mas neste momento ele começou a passar as mãos no corpo dela e a dominou.

Ela ainda tentou impedir, e gritou por socorro e para que ele parasse. Foi quando o estuprador baixou o banco onde ela estava, a segurou pelos braços e a estuprou. A todo momento, ela pedia para que ele parasse, até que depois de 30 minutos o suspeito parou e deixou ela sair do carro. A vítima foi levada para atendimento médico e as roupas que estava usando foram levadas para a polícia