Engenheiro nega ter oferecido propina a policiais e diz que mulher foi agredida
Após sua prisão na madrugada desta quarta-feira (23), o engenheiro autuado por embriaguez ao volante e corrupção negou em depoimento que teria oferecido dinheiro aos policiais durante uma blitz, na Avenida Afonso Pena, em Campo Grande. O engenheiro disse que estava em uma casa noturna com sua esposa, e que havia ingerido, apenas, quatro cervejas […]
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Após sua prisão na madrugada desta quarta-feira (23), o engenheiro autuado por embriaguez ao volante e corrupção negou em depoimento que teria oferecido dinheiro aos policiais durante uma blitz, na Avenida Afonso Pena, em Campo Grande.
O engenheiro disse que estava em uma casa noturna com sua esposa, e que havia ingerido, apenas, quatro cervejas sendo que tomou a direção do seu veículo Honda Civic durante a madrugada de quarta (23), sendo parado pelos policiais militares. O motorista contou que obedeceu a ordem de parada e desceu junto de sua mulher do carro.
Segundo ele, a esposa foi agredida no momento em que voltou para pegar seus documentos, sendo que foi retirada a força pelos policiais do carro caindo no chão, quando começou uma discussão com os militares. Ele disse que nunca ofereceu suborno aos militares, para que fosse liberado.
Mas, um vídeo que circulou na internet, que mostra o engenheiro tentando subornar os policiais, “Dou 500 pra vocês de boa, sou honesto”, disse ele. Ainda no vídeo é possível ver quando o engenheiro diz que o carro seria da filha dele, “Não faz isso comigo não cara, eu perco carro, não é roubado, é da minha filha”, disse o homem que apresentava sinais de embriaguez. O policial, por sua vez, responde que o documento está atrasado desde 2010 e que o automóvel vai ser encaminhado ao Detran (Departamento Estadual de Trânsito).
Mas o engenheiro argumenta. “Antes disso, vamos fazer um negócio, eu dou um dinheiro pra você ai, quinhentão [R$ 500], seiscentão [ R$ 600], R$ 200 pra cada”. “A gente ia pedir um Uber”, afirma. Em seguida, abre a carteira ao lado da viatura, começa a contar as cédulas e lamenta. “Todo o dinheiro que tenho”.
Na sequência, os policiais dão voz de prisão por suborno e o encaminham à Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro. Já no caminho até a delegacia, o homem continuou subornando os policiais e ofereceu R$ 1.200. Ele teve a carteira de habilitação recolhida.
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