Em cinco ações realizadas em todo o Brasil, a Operação Luz na Infância já prendeu 548 pessoas, que foram flagradas com infantil. A 5ª operação é realizada nesta quarta-feira (4) e em Mato Grosso do Sul, um técnico de informática foi preso com mais de 760 mil arquivos de pornografia. O objetivo da polícia é identificar autores de crimes de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes praticados na internet.

Na primeira operação, realizada no dia 20 de outubro de 2017, a polícia cumpriu 157 mandados de busca e apreensão de computadores e arquivos digitais. 108 pessoas foram presas. Na Luz na Infância 2, deflagrada no dia 17 de maio de 2018, polícias civis do Brasil cumpriram 579 mandados de busca, resultando na prisão de 251 pessoas.

A terceira ação foi realizada em 22 de novembro de 2018 no Brasil e na Argentina, quando foram cumpridos 110 mandados de busca e a prisão de 46 pessoas. No dia 28 de março de 2019, as polícias de todo o Brasil deflagraram a Operação Luz na Infância 4, ocasião onde foram cumpridos 266 mandados e 141 pessoas foram presas.

Luz na Infância 5

A 5ª Operação é coordenada pelo e Segurança Pública (MJSP) e foi deflagrada nesta quarta-feira (4). Nessa fase da operação estão sendo cumpridos, no Brasil e em seis países, 105 mandados de busca e apreensão de arquivos com conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual praticados contra crianças e adolescentes.

Mato Grosso do Sul participa da operação e cumpriu dois mandados de busca e apreensão, que resultaram nas apreensões de 761.368 arquivos de pedofilia e nas prisões de dois acusados, um em e outro em , que armazenavam e compartilhavam conteúdos com fotos e vídeos de exploração sexual de crianças e adolescentes.

Em MS a operação é coordenada pela (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente). Conforme a titular da unidade, delegada Marília de Brito Martins, em Campo Grande foi cumprido um mandado de busca e apreensão no bairro Tijuca, na casa de um técnico de informática, onde os policiais apreenderam computadores e celulares contendo mais de 761 mil arquivos de pedofilia.

Em Aquidauana no bairro Santa Terezinha, foi cumprido um mandado de busca e apreensão na casa de um freteiro de 32 anos, onde foram localizados e apreendidos dois notebooks, pen drives, diversos DVDs e celulares, onde haviam 1.198 imagens e mais 170 arquivos com conteúdo de exploração sexual de crianças e adolescentes. Conforme o delegado Jackson Vale, que comandou a operação em Aquidauana, o acusado confessou o crime e afirmou que desde adolescente acessa esse tipo de material na internet, compartilha e armazena fotos e vídeos de pedofilia em meios eletrônicos.

Os dois suspeitos foram presos em flagrante e autuados com base nos artigos 241-A e 241-B do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), por adquirir, armazenar ou compartilhar material contendo cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente. No Brasil, a pena para quem armazena esse tipo de conteúdo varia de 1 a 4 anos de prisão, de 3 a 6 anos de prisão por compartilhar e de 4 a 8 anos de prisão por produzir conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual.