‘Aqui quem manda é o PCC’: presos ameaçam e dizem que são donos de unidade da Agepen

Um motim durante a madrugada desta quinta-feira (14), no Presídio da Gameleira de Campo Grande teve ameaças de morte a três agentes penitenciários e celas danificadas por um grupo de presos membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Os detentos passaram a cantar o hino da facção e inflamar os outros detentos. O […]

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Unidade Penal da Gameleira. Foto: Divulgação
Unidade Penal da Gameleira. Foto: Divulgação

Um motim durante a madrugada desta quinta-feira (14), no Presídio da Gameleira de Campo Grande teve ameaças de morte a três agentes penitenciários e celas danificadas por um grupo de presos membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). Os detentos passaram a cantar o hino da facção e inflamar os outros detentos.

O motim começou por volta das 2h30 da madrugada desta quinta (14), quando presos quebraram a parede da cela 114 do pavilhão D em uma tentativa de fuga, sendo que durante o confere feito pelos agentes, os presos começaram a avançar para cima dos servidores. Eles passaram a gritar palavras de saudação do PCC, “ Aqui quem manda é o PCC, o crime organizado. A cadeia é nossa, vamos matar todo mundo nesse plantão”.

Momento em que todos os presos do pavilhão começaram a entoar o hino da facção criminosa tentando arrancar as grades das celas. “Vamos derrubar esta cadeia, 1533 PCC é tudo nosso”. Três agentes foram ameaçados de morte pelo grupo, que dizia saber onde moravam e que a caminhada doa agentes seria curta.

Os detentos do pavilhão D teriam tentado colocar os outros internos dos pavilhões A, B e C contra o corpo de segurança do presídio. Equipes do Batalhão de Choque entraram no presídio para fazer a contenção dos detentos. Os presos que iniciaram o motim para uma fuga em massa foram identificados e levados para celas disciplinares.

Foram levados para as celas disciplinares os presos identificados como organizadores do motim, Igor Aparecido Jovino Barbosa, Xavier Junior dos Santos e Luís Henrique Pereira Mariano.