Após agressão de diaristas, ‘elite’ da Guarda Municipal terá novo treinamento, diz Secretário
Todos os membros do GPI (Grupo de Pronta Intervenção) da Guarda Municipal de Campo Grande passarão por novo treinamento após a reação truculenta durante manifestação no Terminal Morenão na última sexta-feira (15), anunciou o Secretário Especial de Segurança e Defesa Social Valério Azambuja em coletiva nesta segunda-feira (18). Azambuja admitiu falha do grupo especial e […]
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Todos os membros do GPI (Grupo de Pronta Intervenção) da Guarda Municipal de Campo Grande passarão por novo treinamento após a reação truculenta durante manifestação no Terminal Morenão na última sexta-feira (15), anunciou o Secretário Especial de Segurança e Defesa Social Valério Azambuja em coletiva nesta segunda-feira (18).
Azambuja admitiu falha do grupo especial e afirmou que o primeiro passo deveria ter sido a busca pelo diálogo. “Não era nem o caso de ter acionado o GPI. Quem foi o responsável ainda não sabemos, mas vamos apurar”, disse. De acordo com o secretário, em qualquer tipo de intervenção o uso de arma e spray deve ser feito em último caso.
“Não foi apropriado. Tinha mulheres, crianças. Também não deveria ter uso de arma longa, não é indicado para locais com aglomeração”. Comandante da Guarda, Anderson Gonzaga afirmou que após o afastamento, os três envolvidos na ação também deverão passar por reciclagem para poder voltar a atuar nas ruas. “São guardas que estão desde 2009 na corporação e essa foi uma situação pontual. Temos que evitar que aconteça de novo porque a Guarda é uma força que está ao lado da população”.
Gonzaga também afirmou que não havia nenhum representante do Consórcio Guaicurus no local. “Deveria estar e não tinha. Também não era para ter só três guardas. O que eles alegaram é que viram poucas pessoas com comportamento mais acalorado e acabaram agindo daquela forma”.
Comandante do GPI, Jair Viana não emitiu nenhum comentário durante a coletiva e apenas acompanhou as entrevistas.
Spray na validade
A saída de espuma do spray de pimenta chamou a atenção de quem viu os vídeos do protesto. Alguns afirmaram que é comum a saída quando o produto está vencido. O secretário nega que a Guarda tenha produtos fora da validade. “Não sabemos sobre o que foi usado na ocasião e vamos apurar durante o procedimento administrativo. Mas a última compra é de 2016 e esse material vence ainda no final do ano. Estamos providenciando a compra de novos”.
Com manifestação marcada para a terça-feira (19) na Câmara Municipal por conta do protesto, a Guarda informou que deve comparecer para fazer a segurança somente se for acionada. “Eles têm a atuação deles no prédio e nós só iremos se for chamado o reforço. Nada do que aconteceu impede a atuação a Guarda. A reação ao protesto foi pontual”, disse o comandante.
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