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Polícia

‘Apanhei até confessar’: preso por homicídio a mando do PCC nega tudo no tribunal

“Estava ansioso para que esse momento chegasse”, foi assim que Ueslei de Oliveira Rodrigues de 24 anos começou o depoimento durante julgamento na manhã desta quinta-feira (22). Ele passa por júri popular após ser preso pelo homicídio de Fernando Nascimento dos Santos, em agosto de 2017. Ueslei foi preso na época do crime e disse […]
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Ueslei e Wellington são julgados nesta quinta-feira (Foto: Marcos Ermínio
Ueslei e Wellington são julgados nesta quinta-feira (Foto: Marcos Ermínio

“Estava ansioso para que esse momento chegasse”, foi assim que Ueslei de Oliveira Rodrigues de 24 anos começou o depoimento durante julgamento na manhã desta quinta-feira (22). Ele passa por júri popular após ser preso pelo homicídio de Fernando Nascimento dos Santos, em agosto de 2017.

Ueslei foi preso na época do crime e disse ao júri que não é membro do PCC (Primeiro Comando da Capital) e muito menos teria participado da execução de Fernando. Segundo ele, no dia da prisão ele foi agredido por policiais na viatura. “Só parei de apanhar quando confessei”, afirmou. Ele disse que só frequentava a casa de Fernando para comprar drogas, porque lá funcionava uma boca de fumo.

'Apanhei até confessar': preso por homicídio a mando do PCC nega tudo no tribunal
Presos foram escoltados pelo Choque (Foto: Marcos Ermínio, Midiamax)

O rapaz também contou que chegou a combinar com outro preso, Danilo Richeli da Silva (julgado em maio deste ano) para confessar o crime quando estavam na delegacia. “Eu disse que ia chegar hoje aqui e falar a verdade. Não tive participação e nunca me passou pela cabeça tirar a vida de alguém”. O juiz que preside o júri, Carlos Alberto Garcete de Almeida, perguntou quem seriam os autores do crime então.

Em resposta, Ueslei disse que não acusaria ninguém. “Se não e saio morto do sistema”, falou. Ele foi apontado na denúncia como a pessoa que manteve Fernando em cárcere e que teria iniciado a degola da vítima. Ele também contou que sofre ameaças e corre risco de morte no presídio e já tentou transferência, mas teve pedido negado.

O julgamento é acompanhado de duas equipes do Batalhão de Choque, que fizeram a escolta dos presos e reforçavam a segurança no local.

Relembre o caso

O corpo de Fernando foi encontrado decapitado e esquartejado em uma estrada vicinal que liga a Rua Engenheiro Paulo Frontim ao Macroanel, na região do Los Angeles. No dia seguinte ao crime os vídeos começaram a circular no WhatsApp. Fernando pedia desculpas ao PCC no vídeo, já que ele seria um membro do CV (Comando Vermelho).

Em um outro vídeo, as imagens são da vítima sendo degolada por um homem encapuzado. Fernando chegou a ser mantido em cárcere por um dia antes de ser assassinado.

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