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Polícia

PCC está em guerra com clã paraguaio pelo narcotráfico na fronteira de Mato Grosso do Sul

Membros do PCC (Primeiro Comando da Capital) estão em guerra declarada contra grupos paraguaios pelo controle da fronteira seca entre o Brasil e Paraguai em Mato Grosso do Sul, um dos principais corredores para o narcotráfico na América Latina na atualidade. A luta tem se acirrado desde a morte de Jorge Rafaat Toumani, em 2016, […]
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Membros do PCC (Primeiro Comando da Capital) estão em guerra declarada contra grupos paraguaios pelo controle da fronteira seca entre o Brasil e Paraguai em Mato Grosso do Sul, um dos principais corredores para o narcotráfico na América Latina na atualidade. A luta tem se acirrado desde a morte de Jorge Rafaat Toumani, em 2016, e continua provocando verdadeiro banho de sangue na faixa fronteiriça.

Assassinado com pelo menos 50 tiros, noite desta terça-feira (16), o traficante Emanuel Dias Ecker, conhecido como ‘Alemão Ecker’, na cidade de Paranhos, a 477 quilômetros de , é a vítima mais recente.

Ele teria sido morto em vingança planejada pelo Clã Alderete após um ataque do PCC (Primeiro Comando da Capital). A guerra entre a facção e os clãs paraguaios se intensificou em maio, quando chefes da facção brasileira foram acusados de dedurar um carregamento de maconha dos Alderete para a polícia, indicando o dia do transporte.

A situação teria ligação também com recentes operações de combate à corrupção nas polícias do Paraguai e de Mato Grosso do Sul, que teriam alterado a ‘geopolítica’ do narcotráfico fechando ‘túneis’, como são chamadas as rotas onde policiais corruptos chegam a escoltar carregamentos de cigarro contrabandeado, drogas e armamentos.

Em dezembro do ano passado, o Clã Alderete foi atacado por membros do PCC, quando 30 integrantes destruíram fazendas dos paraguaios com bombas e tiros. A guerra iniciada entre a facção criminosa e o clã começou depois da mudança de Alemão para o extremo sul da fronteira para tentar controlar o tráfico na região.

Já que o grupo de Alemão monopolizava a comercialização de drogas na região da fronteira de Capitan Bado.

Já em maio deste ano, o grupo que tinha Alemão como integrante foi desfeito depois dos outros chefes do PCC entrarem em guerra entre si, causando assim, uma guerra declarada entre a facção que já se encontrava enfraquecida por brigas internas, pelo controle do tráfico na região.

O assassinato de Alemão também tem a versão de que ele estaria sendo perseguido por ex-guarda costas do narcotraficante Jorge Raffat, que foi assassinado em junho de 2016, no centro de Pedro Juan Caballero, na fronteira com , segundo o site ABC Color.

Emanuel Dias Ecker fazia parte do grupo de quatro chefes que monopolizavam o mercado do tráfico de drogas, em Capitan Bado. Ele foi assassinado nesta terça (16) ao ser perseguido por pistoleiros que fizeram pelo menos 50 disparos de pistola 9mm. Alemão Ecker era o braço direito do narcotraficante Freddy Irala Fernandes, preso no dia 12 deste mês em uma operação das policiais do Brasil e do Paraguai, nas cidades de Coronel Sapucaia e Capitan Bado.

Durante a operação feita entre as policiais do Brasil e do Paraguai,  helicópteros foram usados na ‘caçada’ ao narcotraficante Felipe “Barón” Escurra Rodríguez, de 39 anos, apontado pelas autoridades do país vizinho como um dos maiores fornecedores de maconha para o Brasil.

Os policiais usaram dois helicópteros, sendo que um no campo de processamento de maconha que foi invadido pelos policiais, onde foram encontradas 12 toneladas de droga em um complexo. Durante a operação houve troca de tiros e um traficante morreu, mas a sua identidade não foi revelada.

Massacre no presídio

No dia 16 de junho, 10 detentos do PCC (Primeiro Comando da Capital) foram assassinados decapitados e carbonizados em um massacre que aconteceu na penitenciária do estado de San Pedro, no Paraguai, a 254 quilômetros de Paranhos em Mato Grosso do Sul.

A guerra dentro da penitenciária aconteceu entre o PCC e  membros do Clã Rotela, que tem como líder, o rei do crack, Armando Rotela. Vídeos em grupos de WhatsApp circulavam avisando sobre a rebelião. O ministro da justiça paraguaia, Julio Javier, disse que as autoridades já haviam sido ameaçadas antes mesmo do motim acontecer, com vídeos que circularam afirmando que iriam derrubar a penitenciária.

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