3 coronéis da PM julgam nesta quarta a oficial que matou marido PM em Campo Grande

A tenente-coronel da Polícia Militar Itamara Romeiro Nogueira acusada de matar a tiros o marido, também policial militar, Valdeni Lopes Nogueira, de 45 anos, no dia 12 de julho de 2016 vai a julgamento nesta quarta-feira (6), em Campo Grande, pelo Conselho da Polícia Militar. A oficial será julgada nesta quarta (6) por três coronéis […]

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A tenente-coronel da Polícia Militar Itamara Romeiro Nogueira acusada de matar a tiros o marido, também policial militar, Valdeni Lopes Nogueira, de 45 anos, no dia 12 de julho de 2016 vai a julgamento nesta quarta-feira (6), em Campo Grande, pelo Conselho da Polícia Militar.

A oficial será julgada nesta quarta (6) por três coronéis do Conselho da Polícia Militar, que devem decidir pela sua manutenção ou não dentro da corporação. Já sobre um possível júri popular, a defesa ingressou com recurso junto ao STF (Supremo Tribunal Federal) para que a tese seja apreciada e que a ré seja absolvida sumariamente, em julho deste ano.

O crime aconteceu durante um desentendimento, quando Itamara foi agredida pelo marido. Na reconstituição do crime, ocorrida em agosto de 2016, ela contou que houve uma discussão na cozinha e Valdeni a agrediu no corredor da sala, onde a derrubou e chegou a ficar sobre ela. Ela conseguiu se desvencilhar e, imaginando que o marido fosse buscar a arma que estava no carro, Itamara pegou sua arma que estava na sala e atirou duas vezes.

Valdeni foi ferido a tiros ao lado do veículo na garagem da casa. Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.  No dia do crime, Itamara foi presa em flagrante, mas acabou liberada logo em seguida e desde então responde o processo em liberdade. Hoje, enquanto aguarda recursos, ela segue trabalhando normalmente, prestando serviços administrativos ao comando da Polícia Militar na Capital e fazendo acompanhamento psicológico.

Em março deste ano, a Justiça barrou o pagamento de seguro de vida a tenente-coronel Itamara Romeiro Nogueira, até que o processo criminal pelo assassinato seja resolvido, já que está em fase recursal. O pedido do pagamento do seguro foi negado no dia 26 de fevereiro deste ano. O valor da apólice é de R$ 115 mil. Mas, como ainda não foi esclarecido se Itamara agiu ou não em legítima defesa até que tudo seja esclarecido o pagamento fica suspenso.

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