14 pessoas são ouvidas em primeira audiência sobre morte de advogada

Depois de aproximadamente quatro horas, terminou no final da tarde desta segunda-feira (12), no Fórum de Campo Grande, a audiência de acusação do estudante de medicina João Pedro da Silva Miranda Jorge, réu pela morte da advogada Carolina Albuquerque ocorrida em acidente de trânsito na madrugada do dia 2 de novembro, em 2017. Neste procedimento, […]

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
Estudante durante audiência de acusação nesta segunda-feira. Foto: Leonardo de França
Estudante durante audiência de acusação nesta segunda-feira. Foto: Leonardo de França

Depois de aproximadamente quatro horas, terminou no final da tarde desta segunda-feira (12), no Fórum de Campo Grande, a audiência de acusação do estudante de medicina João Pedro da Silva Miranda Jorge, réu pela morte da advogada Carolina Albuquerque ocorrida em acidente de trânsito na madrugada do dia 2 de novembro, em 2017.

Neste procedimento, foram ouvidas as testemunhas de acusação arroladas pelo Ministério Público Estadual, incluindo os pais, amigos e testemunhas do acidente. Ao todo, 14 pessoas foram ouvidas entre às 13h30 e 17 horas. Amanhã, a partir das 13h30, será realizada a audiência de defesa do acusado.

14 pessoas são ouvidas em primeira audiência sobre morte de advogada
Pai de Carolina durante audiência realizada segunda-feira. Foto: Leonardo de França

O engenheiro Lázaro Barbosa Machado, de 64 anos, pai de Carolina, disse ao Midiamax que, apesar de ter passado pelo sinal vermelho, o estudante não poderia estar em alta velocidade. “Quem cometeu toda a infração penal foi ele que estava dirigindo embriagado a 115km/h numa avenida”, relatou o pai.

A mãe de Carolina e amigas prestaram depoimento, mas optaram por não falar com a imprensa. Elas ainda estão abaladas com a perda. O estudante, por sua vez, acompanhou os depoimentos junto de seu advogado e responde pelo crime em liberdade. Amigos e familiares o esperavam na saída do Fórum.

A vítima voltava para a casa de madrugada com o filho pequeno, quando foi atingida pela caminhonete do estudante na Avenida Afonso Pena, que trafegava a 115 Km/h. A vítima, de acordo com a perícia, conduzia seu veículo a 30 Km/h. A advogada não resistiu ao impacto, mas o filho dela escapou sem ferimentos graves.

Conteúdos relacionados