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Polícia

Serial Killer ‘Nando’ é condenado a 18 anos de prisão por matar e ocultar corpo de jovem de 13

Preso desde o dia 10 de novembro de 2016, sob acusação do assassinato de 16 pessoas, enterradas de cabeça para baixo, em cemitério clandestino no bairro Danúbio Azul, o Serial Killer Luiz Alves Martins Filho, o ‘Nando’, foi sentenciado, nesta sexta-feira (23), a 18 anos e 4 meses de prisão pelo assassinato e ocultação do […]
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Preso desde o dia 10 de novembro de 2016, sob acusação do assassinato de 16 pessoas, enterradas de cabeça para baixo, em cemitério clandestino no bairro Danúbio Azul, o Luiz Alves Martins Filho, o ‘Nando’, foi sentenciado, nesta sexta-feira (23), a 18 anos e 4 meses de prisão pelo assassinato e ocultação do cadáver de Lessandro Valdonado de Souza, de 13 anos..

O jovem foi asfixiado com uso de uma corda e teve o corpo enterrado no cemitério clandestino. Seus restos mortais foram encontrados meses depois, após Nando e seu comparsa, Jean Marlon Dias Domingues, de 22 anos, indicarem a localização. O crime aconteceu em agosto de 2016.

Por falta de provas, Jean foi absolvido da acusação de homicídio, mas, em setembro passado, condenado a um ano e um mês pela ocultação do jovem. Talita Regina de Souza também é acusada de participação nos crimes, mas recorreu e ainda não foi julgada.

Conforme o TJ-MS (Tribunal de Justiça), a defesa de Nando pediu sua absolvição sob os argumentos de negativa de autoria e autodefesa, pelo perdão, insuficiência de provas, inimputabilidade e exclusão das qualificadoras, mas ele foi condenado por maioria de votos no Conselho de Sentença.

O Caso

A Polícia Civil iniciou as investigações em setembro de 2016, após a morte de ‘Leleco’, Leandro Aparecido Nunes Ferreira, de 28 anos. Leleco foi morto a tiros no dia 2 por dois rapazes em uma motocicleta. Durante as investigações do homicídio, a polícia concluiu que a vítima tinha envolvimento com o grupo responsável por um esquema de exploração sexual e tráfico há aproximadamente 3 anos.

Lessandro Valdonado de Souza, de 13 anos, foi assassinado porque flagrou uma traição da cunhada Talita. Segundo as investigações, o crime ocorreu no dia 1° de agosto de 2016. Lessandro teria sido assassinado por Nando, Talita Regina de Souza e Jean Marlon Dias Domingues. Conforme denúncia do Ministério Público Estadual, Thalita, que era cunhada da vítima, teria pedido para matar Lessandro, pois ele tinha flagrado ela traindo seu irmão.

Os três suspeitos levaram a vítima para o bairro Veraneio e a mataram asfixiada com uma corda. Assim como os outros assassinatos cometidos pelo “grupo de extermínio”, a vítima foi enterrada de cabeça para baixo, em um cemitério clandestino, no bairro Danúbio Azul.

Mortes no Danúbio Azul

Café’, que não teve o nome divulgado, foi morto por Jean, Michel e Nando e localizado em uma das primeiras escavações. Ele devia dois fretes no valor de R$ 170 para Nando.

‘Alemão’, morto há 4 anos por Jean, Nando e uma terceira pessoa ainda não identificada e também já foi encontrado. Ele vendeu para um integrante do grupo criminoso uma TV e usou o dinheiro para comprar drogas. Ao descobrirem que o aparelho era furtado, os criminosos mataram o rapaz.

Bruno Santos da Silva, o ‘Bruninho’, foi assassinado em 2013 por Nando e localizado pela polícia na semana passada. Em 2009 ele teria agredido um sobrinho de Nando, que o estrangulou por vingança.

Ana Cláudia Marques, de 37 anos, era mãe de 6 filhos e foi assassinada em setembro de 2015 por dívidas de drogas com o grupo. Ela foi localizada no dia 23 de novembro de 2016 e enterrada no último dia 19 de agosto de 2017.

Flávio Soares Correa, morto em abril de 2015, com 25 anos. Foi assassinado por Jean e Nando porque praticava furtos no bairro e era considerado ‘afeminado demais’ pelos criminosos.

No dia 24 de novembro foram encontrados, Jhennifer Luana Lopes, a Larissa, morta em março de 2016, aos 16 anos, por Nando e Michel porque praticava furtos e Lessandro Valdonado de Souza, de 13 anos, que foi assassinado porque flagrou uma traição da cunhada Talita.

Outra vítima encontrada foi identificada como Aline Farias Silva, de 22 anos. Ela foi morta por furtas objetos no bairro para comprar drogas. A família só conseguiu realizar o enterro um ano e seis meses após a morte. O sepultamento ocorreu no dia 29 de julho de 2017.

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