O Batalhão de Choque prendeu na manhã deste sábado (25) o suspeito de assaltar uma mulher com um bebê de sete meses. Ele foi preso no bairro Aero Rancho, em Campo Grande durante uma diligência, por volta das cinco horas da manhã.
De acordo com informações do Batalhão, foi feita uma denúncia sobre tráfico de drogas e, ao procurar o suspeito, os policiais encontraram também o homem acusado do assalto ocorrido na terça-feira (21). No momento da abordagem, o homem, identificado como Felipe, de 20 anos, ficou nervoso e acabou confessando o crime com detalhes.
O suspeito praticou o assalto a mando de um ‘comparsa’, que é detento da Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande. De dentro da cadeia, o homem identificado como ‘Johny’ se comunicava com o suspeito por meio de um aplicativo de conversas. Felipe justifica que só praticou o crime para vender o carro roubado e pagar uma dívida de drogas para o detento.
Outro homem, que estava com Felipe, não teve participação no roubo mas foi autuado por tráfico de drogas e estava com papelotes de cocaína. O mandado de prisão para Felipe foi expedido e ele deve cumprir o mandado na Defurv (Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos).
O assalto
O crime aconteceu na terça-feira (21), quando um veículo Hyundai HB20S foi roubado na Vila Morumbi. Durante a abordagem, Felipe apontou uma arma de fogo para a vítima e ordenou que descesse o mais rápido possível. “Desce rápido, me dá tudo”, disse. A vítima, de 37 anos, ainda conseguiu tirar seu bebê da cadeirinha antes que o suspeito levasse o veículo.
O carro foi encontrado dentro da garagem de uma residência, no bairro São Conrado, após uma denúncia anônima. A dona da casa é namorada do mandante do crime, que está preso na Máxima e teria ligado para ela e pedido que guardasse o carro. A mulher está presa desde quarta-feira (22). De acordo com policiais do Batalhão de Choque, deixar o carro ‘esfriar’ alguns dias após o roubo é uma estratégia para conseguir levar o carro até o Paraguai sem ser abordado no caminho.
