Polícia Militar e CDL buscam em aplicativo de celular ajuda para solucionar crimes

  Unir tecnologia e segurança pública, essa é a promessa de um aplicativo para celular denominado Cidadão Integrado. A proposta em parceria com a CDL (Câmera de Dirigentes Lojistas) e o 1º Batalhão da Polícia Militar de Campo Grande, ainda está sob análise, mas visa facilitar a identificação de autores de delitos ou até mesmo […]

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Polícia Militar e CDL buscam em aplicativo de celular ajuda para solucionar crimes
Foto: Reprodução – Marcos Ermínio/Midiamax

Unir tecnologia e segurança pública, essa é a promessa de um aplicativo para celular denominado Cidadão Integrado. A proposta em parceria com a CDL (Câmera de Dirigentes Lojistas) e o 1º Batalhão da Polícia Militar de Campo Grande, ainda está sob análise, mas visa facilitar a identificação de autores de delitos ou até mesmo impedir que furtos a lojas e veículos sejam consumados, conforme contou o tenente-coronel Claudemir Domingos.

O projeto ainda precisa ser regulamentado junto a Secretaria de Segurança Pública, mas o objetivo é que as câmeras sejam instaladas em locais considerados mais críticos na região central. “É uma ferramenta facilitadora, para a Polícia planejar, observar e colocar o policial no local certo e na hora certa, de forma mais flexível e inteligente, desonerando o quantitativo necessário para cobrir todos os quadrantes através da tecnologia”, conta.

O policial, através do celular, poderá acessar dentro da área de competência dele, as imagens das câmeras, tanto em tempo real, quanto em as que ficam salvas em até 30 dias. “Para a Polícia Investigativa seria disponibilizada as imagens antigas, para a Polícia Preventiva seria aberta as imagens em tempo real e de 1 a 2 horas do evento para poder possibilitar o flagrante do crime que por ventura ocorra e que foi flagrado pela câmera”, explica.

O presidente da CDL, Adelaido Vila, explica que o aplicativo já é usado em São Paulo, os associados que querem aderir as câmeras terão um custo de R$65 mensais para manutenção do aplicativo. “Queremos devolver a segurança na mão desse lojista. Dentro do próprio aplicativo tem o botão de alerta, ele poderá acioná-lo para que seu pedido de socorro possa ser visto. Não vamos condicionar o aplicativo com a certeza de que a polícia estará vendo aquilo naquele momento, mas disponibilizar para a polícia para que ela use no seu planejamento”.

O objetivo é que câmeras sejam instaladas em locais mais críticos da região central. Elas deverão ser colocadas de maneira que capturem imagens das ruas e não de dentro das lojas. Essas imagens ficarão disponíveis para policiais, através do aplicativo, em tempo real e poderão ser acessadas por até 30 dias.

Inicialmente a Polícia Militar vai identificar quais os pontos estratégicos necessários para a colocação dessas câmeras junto com a CDL e Conselho de Segurança. Os comerciantes que ainda não possuem câmeras em seus estabelecimentos poderão adquirir a um preço mais em conta. “Toda a manutenção que envolve os sistemas está inclusa nesses R$65, manter o sistema, colocar a câmera para funcionar, tudo isso está incluso. O valor das câmeras também sairá mais barato para esses comerciantes”, diz Adelaido.

Par os policiais não há custo, eles terão acesso gratuito as informações e imagens passadas pelo aplicativo. “A contrapartida da PM (Polícia Militar) é fomentar a segurança pública e a gente recebe gratuitamente essas imagens esse acesso para poder trabalhar de maneira eficaz”, afirma o tenente-coronel.

Ele explica ainda que até ser regulamentado, esse aplicativo deverá passar por algumas mudanças, principalmente para não se tornar um serviço exclusivo e particular dos lojistas. Ele diz ainda que até crimes de trânsito ficarão amis fáceis de serem resolvidos, uma vez que é possível, com nitidez, captar placas de veículos. “Como precisa de regulamentação, algumas coisas ainda precisam de ajustes, para não se tornar um atendimento específico e personalizado particular, porque temos que cuidar do todo”.

Segundo a CDL, o aplicativo está em fase de teste e já conta com imagens de 20 câmeras espalhadas pelas ruas barão do Rio Branco, Marechal Rondon, Afonso Pena e 14 de Julho. “A empresa está enviando mais 30 câmeras, o objetivo é que até o fim do ano estejamos com 500 câmeras instaladas”, finaliza Adelaido.

 

 

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