Uma megaoperação do Ministério Extraordinário da Segurança Pública (MESP) contra a pedofilia cumpre 500 mandados em 24 estados brasileiros, incluindo Mato Grosso do Sul, na manhã desta quinta-feira (17). Um suspeito foi preso em flagrante no bairro no Coophavila, na Capital, com material pornográfico infantil. Outros cinco mandados de busca e apreensão, que podem resultar em prisões, são cumpridos em Campo Grande.
Em todo Estado, nove mandados estão sendo cumpridos. Na Capital, equipes do Garras (Grupo Armado de Resgate e Repressão a Assaltos e Sequestros) cumprem os mandados. A segunda fase da Operação Luz da Infância conta com a participação de 2,6 mil policiais civis.
De acordo com a delegada Marília de Brito da Depca (Delegacia de Proteção a Infância e Adolescente), a operação acontece também em Naviraí, Glória de Dourados e Dourados.
Ela explica que durante as buscas, permitidas com os mandados de busca e apreensão, se for confirmada a posse de material ilegal, os suspeitos são presos em flagrante. “Com a apreensão dos materiais serão lavrados os autos de prisão em flagrante dos investigados”, disse a delegada.
Dourados
Computadores com vídeos e fotos pornográficas com crianças e adolescentes foram apreendidos em uma casa na cidade de Dourados, a 225 quilômetros de Campo Grande. Um homem identificado como ‘Tony’ foi preso.
Policiais civis cumprem dois mandados de busca e apreensão na empresa e na casa do suspeito, segundo o site Dourados News. Em todo o Estado são cumpridos nove mandados, sendo cinco na Capital e outros nas cidades de Naviraí, Glória de Dourados e Dourados.
Alvos
Os alvos da operação foram identificados pela diretoria da inteligência Senasp (Secretaria Nacional de Segurança Pública). São 2.600 policiais cumprindo os mandados de busca e apreensão de conteúdos de exploração sexual contra crianças e adolescentes.
Primeira fase da operação
Em 2017 durante a primeira fase da operação deflagrada na Capital, um advogado de 64 anos e um vendedor de carros de 27 anos foram presos. Três mandados foram cumpridos na Capital, mas apenas duas prisões foram feitas. A Operação aconteceu em todo o Brasil com o objetivo apreender computadores e dispositivos que continham o armazenamento de imagens e vídeos contendo crianças.