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Polícia

Oiketikus: Mais 2 PMs são presos suspeitos de integrarem ‘Máfia dos Cigarreiros’ em MS

Tendo como alvos um tenente-coronel e um sargento de Campo Grande, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) do Ministério Público Estadual, em parceria com a Corregedoria da Polícia Militar, deflagraram nesta quinta-feira (01), a segunda fase da Operação Oiketicus em Campo Grande. O objetivo da segunda fase da operação é de […]
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Tendo como alvos um tenente-coronel e um sargento de Campo Grande, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) do Ministério Público Estadual, em parceria com a Corregedoria da Polícia Militar, deflagraram nesta quinta-feira (01), a segunda fase da Operação Oiketicus em Campo Grande.

O objetivo da segunda fase da operação é de cumprir dois mandados de prisão e dois mandados de busca em apreensão. Esta segunda fase dá continuidade às investigações referentes ao envolvimento de policiais militares à facilitação do contrabando de cigarros.

Em abril de 2017, a corregedoria da Polícia Militar denunciou sobre determinada “rede de policiais militares, maioria da fronteira, envolvidos em crime de corrupção e organização criminosa“. A situação foi confirmada pelos promotores que verificaram a associação de militares, de diferentes patentes e regiões do Estado, para facilitar o contrabando.

Segundo investigação, os policiais recebiam dinheiro em troca de facilitação, inclusive ao prestarem informações aos contrabandistas. Em algumas situações, as fiscalizações sequer eram feitas e as cargas de cigarro contrabandeado “passavam batido”.

Operação

A primeira fase da megaoperação contou com a participação de cerca 125 policiais militares e nove promotores de Justiça. Os mandados tiveram como alvo residências e locais de trabalhos dos investigados, distribuídos nos municípios de Campo Grande, Dourados, Jardim, Bela Vista, Bonito, , Maracaju, Três Lagoas, Brasilândia, Mundo Novo, Nova Andradina, Boqueirão, Japorã, Guia Lopes, Ponta Porã e .

Todas as cidades fazem parte da chamada ‘rota cigarreira’, que integra rodovias, estradas e cabriteiras usadas para transportar cigarros produzidos no Paraguai e vendidos ilegalmente nas ruas de cidades brasileiras a preços bem menores que os oficiais, por não pagar impostos.

Dentre os policiais militares presos, estão praças e oficiais. Após a realização dos procedimentos de praxe e eventuais lavraturas de autos de prisão em flagrante pela Corregedoria da Polícia Militar, serão encaminhados ao presídio militar de Campo Grande.

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