Informações sobre celular da advogada também foram solicitadas 

O juiz Roberto Ferreira Filho da 1ª Vara do Tribunal do Júri solicitou ao Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) informações sobre a possibilidade de realizar teste de alcoolemia com sangue da advogada Carolina Albuquerque armazenado no instituto. O objetivo é revelar se a vítima, morta em acidente de trânsito no dia 2 de novembro de 2017, ingeriu bebida alcoólica antes do acidente da colisão.

Ainda no documento expedido no dia 26 de fevereiro, o magistrado determina a 3ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande, que investigou o caso, que  encaminhe informações sobre a apreensão do celular de Carolina e seu encaminhamento à perícia, assim como sobre as diligências realizadas durante apurações.

Com isso, o juiz pretende “apurar onde a vítima estava antes do acidente e se teria ingerido bebida alcoólica”.

O caso

O acidente que terminou na morte da advogada aconteceu na madrugada de 2 de novembro, na Avenida Afonso Pena em frente ao Shopping Campo Grande. Ela teria passado o sinal vermelho depois da meia noite, sendo atingida pela camionete do estudante.

Com o impacto, o carro de Carolina foi arrastado por aproximadamente 100 metros ocasionando morte no local. O filho dela, de 3 anos, teve fratura na clavícula e ficou quatro dias internado na Santa Casa de Campo Grande. Após dois dias foragido, João Pedro se entregou e teria dito ao delegado que não estava bêbado e que dirigia no máximo a 70 km/h.Juiz quer exame para saber se advogada bebeu antes de morrer em acidente

O rapaz afirmou que fugiu do local do acidente porque teria sido ameaçado e chamado de assassino por testemunhas que estavam no local, porém, a versão do suspeito é contestada. Ele foi solto após pagar mais de R$ 50 mil em fiança e segue com monitoramento eletrônico.