Uma mulher de 41 anos, gerente de uma ‘casa de massagem’ da área central de Campo Grande, foi agredida por um cliente, na madrugada deste domingo (23). De acordo com o boletim de ocorrência, quatro homens foram juntos até o local e, após utilizar os serviços da casa, um deles passou a circular entre os outros clientes com uma arma na cintura. A gerente pediu que ele colocasse a camisa para não assustar as outras pessoas e teve início a confusão.

A mulher relatou em boletim de ocorrência que os quatro homens chegaram ao local em um veículo Logan prata e um deles contratou programa com uma das garotas da casa. Após o tempo estipulado, ele desceu do quarto sem camisa e com uma pistola na cintura.

A gerente contou ter advertido o cliente para que ele colocasse a camisa e evitasse constrangimentos aos demais presentes. Segundo a mulher, o cliente teria entrado em um depósito e guardado a pistola. Percebendo que ele havia deixado a arma no local, ela solicitou que ele retirasse e fosse embora, caso contrário, chamaria a polícia.

Segundo o registro policial, o grupo pagou a conta e foi embora, porém em seguida, retornou ao local, pois o homem havia esquecido os documentos pessoais no quarto. A gerente disse à Polícia Civil que levou os documentos até o carro, para evitar que ele entrasse novamente no estabelecimento e acabou sendo agredida pelo homem que portava a arma.

A mulher disse ter levado socos e correu pedindo ajuda em um restaurante da região. Ela relatou ainda ter sido ameaçada pelo homem que estava dirigindo o carro que afirmou que “voltaria”. Um dos ocupantes do carro teria apontado a pistola na direção dela e depois atirado para o alto.

A gerente acionou a Polícia Militar que foi até o local e recolheu duas cápsulas dos tiros disparados. Ela ainda forneceu à Polícia Civil detalhes da identificação do grupo, número de celular de um deles e disse acreditar que o homem que causou toda confusão pode ser militar, pois, ele apresentou uma identidade funcional do Estado.

O caso foi registrado como lesão corporal dolosa, ameaça e disparo de arma de fogo na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro.