Mesmo estando foragido, o servente de pedreiro Tony Roger Ayala Barthman, 22 anos, foi condenado a 14 anos de prisão pelo assassinato do mecânico, João Carlos Chaves dos Santos, no dia 27 de julho de 2014, no Jardim Santa Emília, em Campo Grande. O crime teria acontecido por causa de uma disputa entre gangues pelo controle da venda de entorpecentes na região.

O réu foi representado pelo defensor público Rodrigo Stocchiero. A defesa usou o argumento de legítima defesa, explicando ao júri que o acusado e sua família estavam sendo ameaçados de morte pela vítima.

Segundo denúncia do Ministério Público, o crime teria sido cometido por motivo torpe, devido a disputa de gangues e venda de entorpecentes. Tony foi condenado a 12 anos por homicídio qualificado por motivo torpe, e mais dois anos por porte de arma de fogo.

O caso

No dia 27 de julho de 2014, por volta das 17h, João Carlos estava passeando de caro com amigos no bairro, quando teria parado para conversar com uma mulher.
Foi neste momento em que o acusado que estava em outro carro fez seis disparos contra o mecânico, sendo que o atingiu com três tiros. Os amigos o socorreram levando para o hospital, mas ele não resistiu e morreu.