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Polícia

“Estou arrependido do que fiz e que a justiça seja feita”, disse ex-namorado que matou mulher com 18 facadas durante julgamento

Oito meses após cometer o assassinato de Katiusce Arguelho do Santos de 31 anos, foi a júri popular na manhã desta segunda-feira (24), Bruno Mendes de Oliveira. Ele é acusado de ter matado sua ex-namorada por ciúmes, pois ela queria reatar com o ex-marido. Durante seu depoimento, ele disse estar arrependido e pediu que a “justiça […]
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Oito meses após cometer o assassinato de Katiusce Arguelho do Santos de 31 anos, foi a popular na manhã desta segunda-feira (24), Bruno Mendes de Oliveira. Ele é acusado de ter matado sua ex-namorada por ciúmes, pois ela queria reatar com o ex-marido. Durante seu depoimento, ele disse estar arrependido e pediu que a “justiça seja feita”.

Durante seu depoimento, Bruno confessou que tenha matado a vítima. “Estávamos com planos de voltar. Ela iria até a minha casa, como estava demorando a chegar, liguei para ela, mas ela não atendia, estava na linha com outra pessoa”. Ele afirma que quando ela chegou eles discutiram pela demora e porque ele queria saber com quem ela estava falando ao telefone.

“Ela disse que estava falando com o ex-marido e que iria voltar com ele”. Após essa discussão, ele matou Katiusce com ao menos 18 facadas que atingiram suas mãos, braços, tórax, pescoço e costas, segundo ele relatou. “Quando vi ela no chão fiquei em pânico e fugi. Estou arrependido pelo que fiz e que a justiça seja feita”, disse ele.

Bruno alega que a vítima estava mantendo relacionamento tanto com ele quanto com o ex-marido, mas que ele só ficou sabendo depois, fato este negado pela família de Katiusce tanto em depoimento na delegacia quanto em depoimento perante o juiz, conforme informou o promotor de justiça Anthony Allison Brandão Santos.

Bruno falou que continuava mantendo relacionamento com a vítima e tinha esperança de que eles iriam voltar a viver juntos. Questionado se ele agredia a vítima, o mesmo afirma que nunca havia lhe agredido e que a vítima não tinha medo dele.

Diante das afirmações de que a vítima não tinha medo do réu, o promotor de justiça mostrou o depoimento de um dos filhos de Katiusce. O menor de 13 anos morava com Bruno na época do crime, ele contou em depoimento que a mãe tinha medo do réu e que ele batia nela, inclusive já havia visto marcas no corpo da mãe que resultado dessas agressões. O adolescente contou também que o réu não batia nele, mas fazia ameaças à mãe de que se ela não voltasse com ele poderia acontecer coisas piores ao menino.

Família

Os pais, primos, um dos filhos e a irmã de Katiusce foram até o Tribunal do Júri acompanhar o julgamento. A mãe da vítima Fátima Aparecida Grance Arguelho, que estava muito emocionada recorda que a filha era muito batalhadora. “Ela trabalhava muito, sustentava os filhos e até ele (Bruno)”.

“Estou arrependido do que fiz e que a justiça seja feita”, disse ex-namorado que matou mulher com 18 facadas durante julgamento
Irmã e mãe da vítima

“Nós queremos que seja feita justiça, nada vai trazê-la de volta, mas queremos que ele pague pelo crime que cometeu”, lamenta. Cinco dos seis filhos de Katiusce estão morando com Fátima, o mais novo está com os avós paternos.

Sobre os filhos, ela diz que os três mais velhos chegaram a se revoltar na época. “No começo foi difícil, eles ficaram revoltados, agora já estão melhores, eu não falo mais nada sobre o crime com eles”, afirma.

Kamila Arguelho dos Santos, irmã de Katiusce disse que foi até o local do crime e presenciou a irmã já sem vida. Os filhos mais velhos, de 16, 14 e 13 anos que encontraram a mãe morta dentro da casa, após estranhar sua demora em retornar para casa. Eles ficram sabendo que ela estava na casa de Bruno e foram até lá, pularam o portão e encontraram a mãe caída. “É uma imagem que não consigo tirar da minha cabeça”, relembra.

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