Defesa de frigorífico diz que escritório de advocacia movimentou R$ 12 milhões ‘escondido’

(Reportagem Evelin Cáceres) O advogado Leonardo Avelino Duarte, do frigorifico Buriti, disse que seus clientes não sabiam da movimentação de R$ 12 milhões em notas frias e afirmou que as notas teriam sido emitidas por escritório de Aquidauana, que tinha procurações. Avelino não entrou em detalhes e também não disse quem seria a pessoa do […]

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(Reportagem Evelin Cáceres)

O advogado Leonardo Avelino Duarte, do frigorifico Buriti, disse que seus clientes não sabiam da movimentação de R$ 12 milhões em notas frias e afirmou que as notas teriam sido emitidas por escritório de Aquidauana, que tinha procurações.

Avelino não entrou em detalhes e também não disse quem seria a pessoa do escritório em questão que havia emitido as notas em nome do frigorifico. Os donos do frigorifico Buriti se apresentaram na sede da PF.Defesa de frigorífico diz que escritório de advocacia movimentou R$ 12 milhões 'escondido'

Os donos do frigorífico prestaram depoimento há um ano e meio à Polícia Federal e agora serão ouvidos novamente. “Foram cumpridos mandados de busca e apreensão na empresa e os proprietários do frigorífico foram convocados a depor”, disse Avelino negando que seus clientes haviam sido presos.

Frigorífico

Localizado em Aquidauana, o frigorífico Buriti Comércio de Carnes, que foi citado em delação premiada do empresário Wesley Batista, da JBS, conseguiu reverter uma decisão da Justiça Eleitoral que a multou em R$ 7,4 milhões e a condenou a não poder contratar com o poder público pelo período de cinco anos.

O frigorífico foi condenado pela 10ª Zona Eleitoral de Aquidauana por ter doado mais de R$ 1,4 milhão a candidatos da campanha de 2014, valor supostamente acima do limite imposto pela legislação eleitoral. Só o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) recebeu mais de R$ 946 mil declarados à Justiça Eleitoral na época.

Operação

Aproximadamente 220 policiais federais cumprem 41 mandados de busca e apreensão e 14 mandados de prisão temporária, na capital do estado e nos municípios de Aquidauana, Dourados, Maracaju, Guia Lopes de Laguna; e Trairão no Estado do Pará. São alvos das medidas os endereços residenciais e comerciais dos investigados e os seus locais de trabalho.

 

 

 

 

 

 

 

 

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