Cigarreiros: de 21 presos por suspeita de corrupção na PM, só ex-assessor saiu
Dos 21 policiais militares que foram presos, na Operação Oiketikus deflagrada na última quarta-feira (16), apenas o sargento e ex-assessor do governo do Estado, Ricardo Campos Figueiredo, foi solto no último sábado (19), após um habeas corpus. De acordo com a assessoria da Policia Militar de Mato Grosso do Sul, os outros acusados de integrarem […]
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Dos 21 policiais militares que foram presos, na Operação Oiketikus deflagrada na última quarta-feira (16), apenas o sargento e ex-assessor do governo do Estado, Ricardo Campos Figueiredo, foi solto no último sábado (19), após um habeas corpus.
De acordo com a assessoria da Policia Militar de Mato Grosso do Sul, os outros acusados de integrarem a ‘Máfia dos Cigarros’ continuam presos e deve responder a um procedimento administrativo instaurado.
Foram presos durante a operação Admilson Cristaldo Barbosa, Luciano Espíndola da Silva, Ricardo Campos Figueiredo, Anderson Gonçalves de Souza, Angelucio Recaldi Paniagua, Aparecido Cristiano Fialho, Claudomiro de Goez Souza, Clayton de Azevedo, Elvio Barbosa Romeiro, Ivan da Silva, Van Edemilson Cabanhe, Jhondenei Aguilera, Lisberto Sevastião de Lima, Marcelo de Souza Lopes, Nazario da Silva, Nestor Bogado Filho, Nilson Procedônio Espíndola, Roni Lima Rios e Valdson Gomes de Pinho.
Habeas corpus
A liminar que concedeu o habeas corpus para o sargento, relaxando a prisão preventiva determinada pela Justiça no dia 17, foi assinada pelo desembargador Paschoal Carmello Leandro.
Na decisão, a prisão foi substituída por medidas cautelares, como o comparecimento em juízo, no prazo e nas condições fixadas, para informar e justificar suas atividades. Ricardo está proibido de deixar a comarca sem prévia autorização da Justiça.
O sargento, que era assessor lotado na Secretaria de Governo e trabalhava na segurança do governador, tinha, na época da prisão, rendimentos que ultrapassavam R$ 10 mil. Segundo o portal da transparência do Governo do Estado, remuneração de Figueiredo como policial é de R$ 7.042,26, já pelo cargo de assessor lotado na Secretaria de Governo, o salário é de R$ 3.247,62, com abonos que podem chegar a R$ 4.881,29.
Operação
A megaoperação contou com a participação de cerca 125 policiais militares e nove promotores de Justiça. Os mandados tiveram como alvo residências e locais de trabalhos dos investigados, distribuídos nos municípios de Campo Grande, Dourados, Jardim, Bela Vista, Bonito, Naviraí, Maracaju, Três Lagoas, Brasilândia, Mundo Novo, Nova Andradina, Boqueirão, Japorã, Guia Lopes, Ponta Porã e Corumbá.
Todas as cidades fazem parte da chamada ‘rota cigarreira’, que integra rodovias, estradas e cabriteiras usadas para transportar cigarros produzidos no Paraguai e vendidos ilegalmente nas ruas de cidades brasileiras a preços bem menores que os oficiais, por não pagar impostos.
Dentre os policiais militares presos, estão praças e oficiais. Após a realização dos procedimentos de praxe e eventuais lavraturas de autos de prisão em flagrante pela Corregedoria da Polícia Militar, serão encaminhados ao presídio militar de Campo Grande.
Todos os mandados de busca foram cumpridos, mas um mandado de prisão preventiva permanecia em aberto até a publicação deste texto.
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