Procurado: Antes de esganar e matar a ex-sogra, pedreiro agrediu e incendiou a casa da ex

O pedreiro Wantuir Sonchini da Silva, de 41 anos, é apontado pela polícia como o principal suspeito de esganar e matar a ex-sogra Alzai Bernardo Lopes, de 58 anos, encontrada morta na manhã de terça-feira (25) no Bairro Moreninha 2, em Campo Grande. Antes de cometer o crime por vingança, já que não aceitava o […]

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Wantuir responde pela morte da sogra. Foto: Divulgação
Wantuir responde pela morte da sogra. Foto: Divulgação

O pedreiro Wantuir Sonchini da Silva, de 41 anos, é apontado pela polícia como o principal suspeito de esganar e matar a ex-sogra Alzai Bernardo Lopes, de 58 anos, encontrada morta na manhã de terça-feira (25) no Bairro Moreninha 2, em Campo Grande. Antes de cometer o crime por vingança, já que não aceitava o fim do relacionamento com a filha da vítima, o autor chegou a agredir e incendiar a casa da ex, que com medo, estava há dias se escondendo na casa de parentes.

Procurado: Antes de esganar e matar a ex-sogra, pedreiro agrediu e incendiou a casa da ex
Bracelete usado pelo suspeito foi encontrado próximo ao corpo. (Foto: Mariana Rodrigues)

De acordo com a delegada Sueili Araújo Rocha da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), Wantuir e a filha de Alzai, que tem 35 anos, foram casados por 18 anos. Eles tiveram uma filha de 12 anos e a mulher está grávida de cinco meses.

À polícia, a ex-mulher contou que o suspeito tinha atitudes agressivas porque é usuário de drogas, por esse motivo, ela decidiu romper com o relacionamento no último dia 7. “Ele usava cocaína, ficava agressivo e batia nela. No início do mês ela contou que decidiu terminar porque não aguentava mais a situação”, conta a delegada.

Procurado: Antes de esganar e matar a ex-sogra, pedreiro agrediu e incendiou a casa da ex
Foto: Minamar Júnior

Desde o fim do casamento, Wantuir passou a ameaçar tanto a ex, quanto a família dela. “Ele dizia que se ela não voltasse iria fazer ela chorar e se arrepender. O objetivo dele era ferir a vítima”, explica. Para se vingar, no dia 11 de dezembro o autor incendiou a casa onde a filha de Alzai morava e, desde então, ela passou a se esconder na casa de parentes.

Para a delegada, o crime foi friamente planejado, já que Wantuir conhecia a rotina da família e da casa da ex-sogra.”Quando levou a mãe embora o filho chegou a fazer uma vistoria na casa para ver se tudo estava bem, mas o suspeito sabia que a família não trancava a porta e no dia do crime não identificamos sinais de arrombamento”, detalha.

Um bracelete usado pelo ex-genro da vítima foi encontrado próximo ao corpo e reconhecido pela família. Além disso, um chinelo e marcas de sangue que também estavam no local foram recolhidos e passam por análise da perícia para comprovar a identificação.

Medida protetiva já havia sido expedida para que Wantuir não se aproximasse da família, no entanto, ele não havia sido notificado porque para a polícia, estava se evitando assinar o termo. Dois dias depois do incêndio na casa da ex ele teve ordem de prisão determinada pela Justiça e portanto, é considerado foragido.

O caso

Uma mulher de 58 anos foi encontrada morta, na manhã desta terça-feira (25), dentro da própria casa, na rua Timbaúba, na Moreninha 2, em Campo Grande. Alzai Bernardo Lopes foi encontrada pelos filhos, que a princípio, acreditaram em morte natural. Porém, o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado e os médicos constataram que a mulher tinha lesões no pescoço que causaram a morte.

Um dos filhos de Alzai contou ao Jornal Midiamax que esteve com ela na noite da segunda-feira (24), em uma confraternização. Ele deixou a mãe em casa, por volta das 23h30. Por volta das 6 horas, o outro filho – que trabalha como vigilante – retornou do trabalho para a residência e encontrou a mãe caída no chão.

Os filhos acionaram o Corpo de Bombeiros e o Samu, acreditando tratar-se de morte natural. Eles até colocaram a mãe na Alzai. Quando os médicos do Samu chegaram ao local, constataram lesões no pescoço e sangue na boca da mulher, indicando morte violenta.

Segundo o filho, um pé de chinelo foi encontrado dentro da casa e há marcas de pés no muro e também sangue no portão. A suspeita é de que a alguém possa ter pulado o muro. Ainda segundo o filho da vítima, em um primeiro momento, não foram identificados objetos roubados da casa.

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