Caso aconteceu no fim de semana

A Polícia Civil de , a 457 quilômetros de Campo Grande, segue investigando o estupro de uma menina de 12 anos em uma festa de peão realizada na cidade durante o fim de semana passado. Um grupo de turistas, do interior de São Paulo, seria o responsável por fornecer bebidas alcoólicas para a garota.

Conforme o delegado Lúcio Fátima da Silva Barros, titular da delegacia, o suspeito é de Palmeira d'Oeste, cidade a 72 quilômetros de Aparecida. O suspeito foi preso em flagrante depois de testemunhas presenciarem ele oferecendo bebida à vítima, próximo de onde acontecia a ‘Festa de Peão Taboadão 2017', e acionarem a Polícia Militar. Depois disso, a criança acabou contando sobre o para os policiais.

A menina afirmou que foi obrigada a beber pelo suspeito. Essa informação ainda é apurada pela polícia. Um grupo da mesma cidade do preso está sendo investigado por fornecer as bebidas alcoólicas para a vítima. Detalhes da investigação e com quem a garota estava na festa não foram divulgados, já que o caso está em segredo de justiça.

Logo após do flagrante, o Conselho Tutelar da cidade foi chamado para acompanhar o caso. A menina foi levada para passar por exames de corpo de delito e uma equipe de psicólogos destinada para fazer o acompanhamento da vítima, que mora com o pai e os avós.

De acordo com o conselheiro tutelar Reginaldo Bezerra Barbosa, casos como o da menina são mais frequentes em épocas festivas, no caso da cidade, durante o carnaval e também da ‘Festa de Peão'. O conselheiro explicou que isso acontece em virtude ao número de visitantes na cidade e influência no registro de abusos e também de exploração sexual.

Fora as datas festivas, a maioria dos casos de estupro ainda acontece dentro do ambiente familiar. Do dia 1ª de janeiro, até está quarta-feira (3), o município já registrou seis casos de estupro de vulnerável, quatro deles envolvendo meninas e dois meninos.

O número é o dobro do registrado no mesmo período do ano passado, que tiveram três casos denunciados. Ainda conforme Reginaldo, ao decorrer dos anos, os números reduziram, mas a estatística do início de 2017 preocupa. “Esses são os casos denunciados, Ainda temos vítimas que não procuraram ajuda”, lamenta o conselheiro. (Matéria editada às 16h30 para acréscimo de informação)