Suspensa a paralisação nacional dos agentes penitenciários

Decisão foi tomada após uma reunião na Casa Civil

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Decisão foi tomada após uma reunião na Casa Civil

A paralisação nacional dos agentes penitenciários, marcada para esta sexta-feira (19), foi adiada após reunião da Fenaspen (Federação Sindical Nacional dos Servidores Penitenciários) e Febrasp (Federação Brasileira dos Servidores Penitenciários), na Casa Civil. A informação é do Sinsap (Sindicato dos Servidores de Administração Penitenciária de Mato Grosso do Sul).

Conforme o Sinsap, a decisão foi tomada após garantia do Governo em negociar com a categoria. Uma nova reunião com os Ministros da Casa Civil e Segurança Pública ficou agenda para a próxima quarta-feira (24). O encontro deve tratar da PEC 308.

O Sindicato ressalta que apesar da suspensão da paralisação, a caravana MS para Brasília está mantida e sairá do PED (Presídio Estadual de Dourados), na próxima segunda-feira (22), às 10h. Haverá conexão, na sede do Sinsap, às 14h. O retorno ocorre na quarta-feira (24), com previsão de chegada em Campo Grande, na quinta-feira (25).

O presidente do Sinsap, André Luiz Santiago ressalta a importância da mobilização neste momento devido à conjuntura politica que o país está vivendo. “Precisamos mostrar que não somos a favor dessa corrupção, não aceitamos o que estão fazendo com o nosso país. Infelizmente vivemos uma situação caótica onde praticamente todos os políticos estão sendo investigados, vamos dar a nossa cara a tapa e mostrar que não aguentamos mais. Todos unidos por um país digno”, diz Santiago. 

Suspensa a paralisação nacional dos agentes penitenciários

Paralisação

Os agentes penitenciários de Mato Grosso do Sul iriam paralisar as atividades por 48 horas. A decisão havia sido tomada em uma assembleia realizada na segunda-feira (15).

A paralisação nacional cancelaria as visitas aos detentos, banhos de sol, atendimentos de advogados.

O presidente do Sinsap (Sindicato dos Servidores da Administração Penitenciária) André Luiz Santiago afirmou que a paralisação é contra a reforma previdenciária, mas também por não reconhecerem a atividade do agente com grau de periculosidade.

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