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Polícia

Recarga de celular levou polícia até grupo que matou brasileiros no Paraguai

Pistoleiro recebeu ligação 4 minutos antes do crime
Arquivo -

Pistoleiro recebeu ligação 4 minutos antes do crime

A morte do casal de brasileiros , de 41 anos, e Millena Soares, de 26, foi desvendada pela Polícia Nacional do Paraguai em 10 dias. E a chave para chegar até os autores das execuções cometidas às 13 horas do dia 2 de janeiro, na capital do país vizinho, foi um papel de recarga de celular encontrado numa das caminhonetes usadas pelos pistoleiros no dia do crime para cercar as vítimas no bairro da República, nos arredores da Universidade Católica de Assunção.

Ouvidas pelo ABC Color, mais importante jornal paraguaio, autoridades que atuaram no caso disseram que na S-10 preta abandonada pelos criminosos logo após os crimes foi encontrado um papel de recarga de celular por meio do qual foi possível identificar o número do aparelho. Foi feito rastreamento da linha e houve a confirmação de que aquele telefone havia recebido uma chamada quatro minutos antes das execuções e a poucas quadras do local onde a Toyota Hilux em que estavam as vítimas foi alvejada.

PRESOS

Quando as investigações avançaram, a polícia paraguaia identificou e invadiu, na quinta-feira (12), a casa no bairro Guaraní, em Pedro Juan Caballero, na fronteira com , município sul-mato-grossense distante 343 quilômetros de . Nesse imóvel estavam os suspeitos do crime e o mesmo aparelho celular cujo número já havia sido rastreado a partir da recarga encontrada na caminhonete.

O comissário Abel Cañete, diretor de Apoio Técnico da Polícia Nacional, declarou à imprensa que os autores do duplo homicídio foram Jackson Peixoto Rodrigues, foragido da penitenciária de Porto Alegre conhecido como “Nego Jackson”, que no momento da prisão apresentou identidade falsa, Leandro Lucas de Oliveira dos Santos, Marcos da Silva Oliveira, também com documento falso, e Peterson Lucas Cacenote de Souza.

GUERRA DO TRÁFICO

De acordo com a autoridade paraguaia citada pelo ABC Color, todos são brasileiros, membros de uma facção criminosa denominada “Bala na Cara”, com atuação forte em Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul.

“A intenção da ‘Bala na cara’ é migrar para o Paraguai, como outras quadrilhas já instaladas na fronteira, por exemplo o Primeiro Comando da Capital [PPC]”, disse Cañete. Segundo a publicação, isso surpreendeu os investigadores, que não imaginavam encontrar membros de um novo grupo na região.

Essas mesmas autoridades avaliam que a intenção dessa quadrilha é debilitar a estrutura de Jarvis Chimenes Pavão, narcotraficante brasileiro preso em Assunção, de quem Jacques, um dos mortos no dia 2, era homem de extrema confiança. Na tarde do dia 2, ele levou 30 tiros de munição expansiva e sua namorada um único – na cabeça. A irmã da jovem sobreviveu sem ferimentos e foi incluída num programa de proteção a testemunhas.

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