Preso tenta se passar por colega para fugir da Máxima, mas acaba flagrado por agentes
O interno tentava sair para o semiaberto
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O interno tentava sair para o semiaberto
Se passando por um colega de cela, Jaelson Rodrigues de Aquino, de 33 anos, foi descoberto tentado deixar o Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, a Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande, na manhã desta terça-feira (7). O preso se passou por outro interno que havia acabado de receber o benefício de progressão de pena, mas acabou flagrado por agentes penitenciários.
Nesta manhã, Aquino se apresentou aos agentes em meio aos presos que eram transferidos para o Centro Penal Agroindustrial da Gameleira. Para os servidores, ele deu o nome de Maxwel Siles Ferreira, de 35 anos, que assim como outros 24 presos estavam liberados para cumprir pena do regime semiaberto.
A descoberta da troca, segunda a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) aconteceu durante a checagem na ficha disciplinar dos detentos. Apesar da semelhança física, foi no momento da entrevista que os agentes penitenciários perceberam a troca e por isso passaram a checar “traços permanentes como tatuagens e cicatrizes”.
Agora, a direção do presídio vai apurar o caso e também se Maxwel, o real favorecido com o benefício de progressão, foi aceitou a troca. Aquino foi transferido para uma cela disciplinar e deve responder pela tentativa de fuga.
Ainda segundo a Agepen, para coibir casos parecidos, além da identificação feita pelos agentes penitenciários, a direção do presídio já trabalha na implantação de um sistema biométrico de leitura digital. A intenção é que o sistema ajude na conferência dos presos, principalmente na saída de presos da unidade prisional.
Troca de presos
No dia 2º de dezembro de 2016, Wagner Edson Guimarães, vulgo Wolverine, de 26 anos, deixou o mesmo presídio no lugar de um companheiro de cela, foi para o regime semiaberto e de lá fugiu. Ele se apresentou no lugar do xará, Wagner Pereira Colaneri, de 32 anos, que estava preso por furto, recebeu a progressão da pena do regime fechado para o semiaberto.
Junto com outros 11 presos, ‘Wolverine’ foi levado para o Centro Penal Agroindustrial da Gameleira no lugar do companheiro de cela, que quando deveria se apresentar aos agentes penitenciários estava no banho de sol e por isso não viu o que aconteceu. Depois de mais de um mês os servidores descobriram que na verdade Wagner Pereira Colaneri continuava no presídio.
Três dias depois de ser transferido, mais precisamente no dia 5 de dezembro, Wolverine fugiu da Gameleira e estava evadido desde então. A Polícia Civil investiga a falsidade ideológica por parte do preso e a falha de conduta em processo administrativo disciplinar por conta do órgão prisional.
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