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Polícia

PF disponibiliza site para vítimas de esquema da AU METAL denunciarem

Três pessoas foram presas durante a operação Ouro de Ofir
Arquivo -

A Polícia Federal disponibilizou um canal em seu site para as pessoas que foram vítimas dos integrantes da organização criminosa, que praticava estelionato, em e também em vários estados brasileiros fazerem denúncias.

As possíveis vítimas devem acessar o site da Polícia Federal, através do link www.pf.gov.br e preencher um formulário reconhecendo firma em um cartório, posteriormente deve entregar o formulário na Superintendência da Polícia Federal, em Campo Grande.

Vítimas de outros estados deverão enviar os formulários através dos correios para a superintendência.  A operação Ouro de Ofir foi deflagrada nesta terça-feira (21) para desmontar uma quadrilha de esquema de estelionato, que fez mais de 25 mil vítimas em todo o país.

Três pessoas foram presas durante a operação, Celso Eder Araújo, Sidney Anjos Pero e Anderson Flores Araújo- tio de Celso. Uma pessoa está foragida. Foram apreendidos nos locais, onde os agentes cumpriram mandados de busca e apreensão R$ 1 milhão em espécie, além de 200 quilos de pedras preciosas, e três carros de luxo. Armamento também foi apreendido durante a operação.

Uma falsa transferência de LTN (Letras do Tesouro Nacional) para Celso Eder de Araújo, no valor de mais de R$ 3 bilhões teria sido usada em sua declaração de imposto de renda para dar legitimidade ao golpe e atrair mais ‘investidores’.

O golpe

O golpe era muito complexo e feito de duas maneiras pela organização criminosa: a primeira forma como era aplicado consistia em usar documentos falsos do Banco Central, levando as vítimas a acreditarem na legitimidade dos investimentos.

Já a segunda forma era apresentar para os investidores que pessoas ‘importantes’ participavam e estavam lucrando com os investimentos. Eles afirmavam que tinham investidores como juiz e consul honorário da Guiné.

Para atrair as vítimas, os integrantes afirmavam que uma família de Campo Grande era dona de uma mina de ouro da época do império, que tinha sido vendida para os Estados Unidos e para a Europa, e que a família tinha 40% de direitos sobre a mina vendida.

Sendo que parte do dinheiro recebido teria de ser repassado para terceiros, momento em que eram vendidas cotas para os investidores, que aplicavam R$ 1 mil com promessas de receber R$ 1 milhão. A organização criminosa também usava das declarações do imposto de renda para mostrar para os investidores que estariam enriquecendo, com o dinheiro investido no grupo.

Operação

Foram cumpridos 19 mandados, sendo 11 de busca e apreensão, 4 de condução coercitiva e 4 de prisão temporária. Goiás e também foram alvos da operação.

 

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