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Polícia

MPE quer prisão e quebra do sigilo telefônico de PRF que matou empresário

Para promotores, versão de policial é fantasiosa
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Para promotores, versão de policial é fantasiosa

O MPE-MS (Ministério Público Estadual pediu a prisão preventiva e quebra do sigilo telefônico do Policia Rodoviário Federal Ricardo Hyun Su Moon, que matou a tiros o empresário Adriano Correia, 33, no dia 31 de dezembro de 2016, depois de uma discussão no trânsito da Capital. O caso ganhou repercussão nacional e gerou comoção na cidade.

No pedido feito à Justiça, os promotores alegam que o policial foi preso em flagrante pelo crime de homicídio, e causou ferimento em outras duas pessoas, ‘que potencialmente virão caracterizar outros dois crimes de tentativa de homicídio’.

Ao classificar a decisão de soltar o acusado de ‘não acertada’, os promotores pontuam que no auto de prisão em flagrante apenas os Policias Militares que atenderam a ocorrência foram ouvidos, e que as outras vítimas sobreviventes, ‘que se encontravam em suficiente estado de saúde’ não foram ouvidas.

“O crime praticado pelo requerido (Ricardo) não apenas é abstratamente grave, afinal, o homicídio é a infração penal que atenta de maneira vais lesiva ao bem jurídico mais importante daqueles tutelados pelo Direito Penal, isto é, a vida, mas, no caso concreto, apresenta circunstâncias que o tornam especialmente grave e, assim, abalador da ordem pública”, frisaram os promotores no pedido.

Somado ao fato de ressaltarem que o PRF recebeu treinamento ‘rígido’ para representar o Estado, o MPE afirma que das 17 munições que haviam no revolver de Ricardo (16 balas no cartucho e uma na própria arma), ‘sobraram apenas 4 ‘intactas na pistola do policial’.

Para os promotores, isso ‘demonstra grave ofensividade em sua conduta pela intensidade do dolo, do que decorre sua periculosidade’.

O Ministério também solicitou ao delegado que cuida do caso perícia no suposto buraco que teria causado a ‘fechada’ do veiculo do empresário na camionete do policial, além de oitivas com testemunhas que presenciaram o fato, bem como perícia nos vídeos que possam ajudar a solucionar o caso.

Para os três promotores que assinam o documento, o PRF ‘apresentou uma versão fantasiosa dos fatos’, que relatou ao delegado que ficou com ‘medo’ que Adriano e demais ocupantes do veículos pudessem ter intenção de ‘assaltá-lo’ ou ‘executá-lo’.  O pedido ainda não foi julgado pelo juiz plantonista do recesso forense. 

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