Retorno só deve ocorrer após cumprimento de sentença paraguaia

Um dos pedidos de extradição do brasileiro foi concedido, no último dia 24 de maio, pela juíza paraguaia Gricelda Caballero. Porém, o retorno só deve ocorrer depois do cumprimento de uma pena de oito anos por associação criminosa e lavagem de dinheiro, no país vizinho. O pedido analisado, em questão, foi feito pelo juiz federal de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, Rafael Farinatti Aymone.

Preso na Agrupação Especializada, em Assunção, no Paraguai, ele está prestes a concluir o cumprimento da pena. O primeiro pedido de extradição, ocorreu quando Jarvis foi condenado a 17 anos, em Santa Catarina, mas fugiu para o Paraguai e acabou detido em 2009. 

No processo em referência, além Chimenes Pavão Jarvis, outros 44 são processados , por tráfico internacional de drogas, associação para o tráfico, e homicídio qualificado, segundo o juiz Rafael Farinatti Aymone.

Conforme documentação, Jarvis e os demais réuns são associados a seis grupos, cinco deles para o tráfico internacional.  A investigação iniciada em maio de 2009 e encerrada em 25 de Novembro de 2011, interceptou ligações telefônicas, que confirmaram que mesmo detido emTacumbú, onde ostentava instalações luxuosas, repassava ordens ao seu ‘braço direito', Alvarenza Gustavo Cardoso  e demais subordinados, até mesmo a ordem de matar Paulo Sergio de Oliveira Barros.

Em maio, o brasileiro Jarvis Chimenes Pavão, foi apontado como principal responsável pela entrada de grandes quantidades de cocaína ao Brasil, mesmo atrás das grades. A denúncia foi feita em um documento encaminhado pela Justiça do Rio Grande do Sul para a juíza paraguaia Lici Sanchez, que atualmente analisa o ptrimeiro pedido de extradição do brasileiro.

Conforme o ABC Color, maior jornal paraguaio, a documentação fornecida pela Justiça brasileira aponta que Pavão teve ligação com pelo menos 12 apreensões de drogas, que pesaram 850 kg de cocaína e 420 kg de maconha, bem como a prisão em flagrante de 21 pessoas.

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