Investigado pela PF acusa site Campo Grande News de ‘cobrar vantagens’ para não publicar notícias
Polícia foi chamada à sede do site e caso será investigado
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O empresário Fabrício Freitas, dono da Planeta ABC, que é investigada na Operação Toque de Midas II, da Polícia Federal, foi acusado de invadir a sede do site Campo Grande News e ameaçar o jornalista Lucimar Couto nesta sexta-feira (5). À polícia, Fabrício disse que Lucimar estaria ‘cobrando vantagens para deixar de publicar notícias sobre a empresa dele`.
Na versão de Lucimar da Cruz Couto, de 57 anos, por volta das 11h30 Fabrício Freitas chegou ao local e foi recebido pela secretária dele, que o encaminhou para a sala do jornalista. O registro da ocorrência diz que o homem teria alegado ser amigo de Lucimar para entrar, e na sala dele teria se exaltado.
A partir daí, Lucimar diz que o empresário começou a gritar e a ameaçar de morte. Frases como: “vou te matar, vou lhe meter uma bala na sua cara e você não merece viver seu picareta”, foram descritas no boletim de ocorrência como ditas por Fabrício.
“Ele gritava tão alto que até os repórteres na redação, que é 30/40 metros da minha sala, ouviram”, contou Lucimar à equipe do Jornal Midiamax. Funcionários do jornal, entre eles o filho de Lucimar, correram para ver o que estava acontecendo. Neste momento, segundo Lucimar, o empresário teria tentado agredi-lo, mas foi impedido pelas testemunhas.
‘Cobrando vantagens’
“Ele tentou rodear a mesa para me agredir, mas foi contido. Então derrubou dois computadores da minha mesa, o telefone, empurrou tudo”, disse Lucimar Couto. Mas para a polícia, Fabrício relatou que foi até o jornal porque o diretor do Campo Grande News estaria “cobrando vantagens” para não publicar mais nenhuma matéria sobre a empresa Planeta ABC e a operação Toque de Midas II.
Ele ainda afirmou aos policiais que enquanto conversava teria também sido ameaçado por Lucimar. O dono do Campo Grande News teria dito que “fo**** a vida dele caso não ficasse quieto e que também o mataria”. A história do momento da agressão também é diferente na versão de Fabrício.
Ele afirma que foi o diretor do jornal quem tentou agredi-lo e, na tentativa de se defender, teria acabado esbarrando e derrubando o computador.
Apesar de dizer no Boletim de Ocorrência que Fabrício teria alegado ser amigo dele para conseguir entrar, Lucimar admitiu à reportagem que não era o primeiro encontro com o empresário investigado pela Polícia Federal. Segundo o diretor do Campo Grande News, em outra ocasião, ele recebeu o empresário no jornal mesmo para falar de ‘possíveis matérias que prejudicariam a empresa dele’.
Lucimar no entanto, garante que nunca fez negócios com Fabrício e alega que na época “não entendeu” do que o empresário estava falando. “Eu só expliquei que, se ele não estivesse envolvido com nada ilícito o Campo Grande News não publicaria nenhuma matéria”, diz.
Depois da confusão, todos foram levados para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro. O delegado que atendeu a ocorrência informou a reportagem que o caso está em sigilo e que ainda será investigado. Toda imprensa de Mato Grosso do Sul cobriu a Operação Toque de Midas II, inclusive o Midiamax. Apenas no Campo Grande News, foi registrado incidente na qual envolveu o empresário.
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