Ele foi ouvido e liberado
O principal suspeito de assassinar Adrian de Oliveira do Prado, de 15 anos, no início de janeiro, foi ouvido pela Polícia Civil e negou participação no crime. Ele não foi preso, como divulgado inicialmente pelo Midiamax e segundo a polícia, tinha ‘o álibi perfeito’, mesmo com fortes indícios de sua participação no crime. A vítima foi ferida pelo tiro na cabeça no dia 2, mas morreu na noite do dia 3, na Santa Casa de Campo Grande.
O crime aconteceu na manhã do dia 2, em uma rua da Vila Nasser. Com as investigações, a polícia chegou a um dos suspeitos de participação no homicídio. Ele foi levado para a 2ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande, mas em depoimento negou qualquer envolvimento com a morte do adolescente.
Segundo o delegado Weber Luciano de Medeiros, o suspeito ainda apresentou um álibi para o dia do crime, que foi confirmado pelos familiares dele, mesmo com fortes indícios de sua participação na execução. Por falta de elementos para pedir a prisão, o rapaz, que não teve o nome divulgado foi liberado. Outros suspeitos já foram identificados e estão sendo procurados pela polícia.
Relembre o caso
Na manhã de segunda-feira (2), Adrian foi encontrado caído na rua, com o ferimento no rosto provocado pelo disparo de arma de fogo. Ele foi socorrido e levado ao hospital, mas não resistiu ao ferimento e morreu um dia depois.
O padrasto do menino, um rapaz de 28 anos, procurou a delegacia para informar sobre a morte. Ele disse na época que Adrian sofria ameaças por conta de problemas com drogas e teria discutido com uma pessoa um dia antes. A polícia informou que o adolescente estaria envolvido com tráfico.
No dia, o caso foi registrado como homicídio na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro.
