Ao todo 13 pessoas serão ouvidas

​Começou na tarde desta segunda-feira (2), a primeira audiência sobre a morte de Wesner Moreira da Silva. O clínico geral, Pedro Paulo Gonçalves, que atendeu o jovem  no CRS (Centro Regional de Saúde) Tiradentes é o primeiro a depor.

O proprietário do lava-jato onde a vítima trabalhava e um colega de trabalho são suspeitos de agredir a vítima com uma mangueira de ar comprimido introduzida na extremidade do reto intestinal de Wesner, o que teria provocado as lesões que resultaram na morte do jovem.

A agressão aconteceu no dia 3 de fevereiro deste ano. O jovem foi levado para o CRS Tiradentes e encaminhado para a Santa Casa. Wesner não resistiu aos ferimentos em decorrência das agressões e morreu  no dia 14 de fevereiro. Clínico geral que atendeu Wesner é o primeiro a depor em audiência

O médico legista Marco Antônio de Melo foi o segundo a ser ouvido. Ele garantiu que ao contrário do que os suspeitos alegam, a mangueira foi introduzida na vítima e destacou os riscos do equipamento.

“Compressor de ar não é brinquedo é instrumento de trabalho. E como tal deve ser respeitado. Há uma série de orientações para manusear, existem casos de laceração das mãos”, frisou.

A audiência começou às 14 horas e 13 pessoas serão ouvidas na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande.