Anderson disse que vai processar o Estado e cobrar indenização

“Foram os piores quatro dias da minha vida”, disse o Anderson Almeida de Oliveira, de 27 anos de idade, que ficou preso durante mais de quarenta horas em Fátima do Sul por um crime que não cometeu.

Anderson foi solto por decisão da Justiça por volta das 19h30 desta terça-feira e foi recebido com rojões e festas por famílias em Vicentina, cidade onde mora.

Foi o próprio Anderson quem telefonou para a família comunicando a sua liberdade. Irmãos e outros familiares foram resgatá-lo da prisão.

“Agora queremos reparação dos danos que sofri”, disse Anderson que pretende ajuizar uma ação de indenização contra o Governo do Estado por causa da prisão que ele considerada exagerada e arbitrária.

Anderson foi preso no sábado por volta das 11h40 em uma blitz de transito que era feita na praça central de Fátima do Sul na Avenida nove de julho. No momento da prisão ele estava acompanhado da namorada de 17 anos.

COMO ACONTECEU A PRISÃO

Anderson mora em Vicentina onde trabalha em um supermercado desde os 16 anos de idade e nunca cometeu crimes.

Anderson que é conhecido em Vicentina como Bigode foi preso porque foi confundido por outro homem que tem nome parecido.  Enquanto Bigode está registrado como Anderson Almeida de Oliveira, o homem que deveria ser preso chama-se apenas Anderson de Oliveira.

Enquanto o nome mãe de Anderson é Maria Aparecida Oliveira Almeida, o nome da mãe de quem deveria estar preso é Maria Aparecida Galva de Oliveira. A prisão aconteceu por um erro na verificação dos nomes e seu irmão está preso por um crime que não cometeu. 

Assista ao vídeo.