Celular encontrado pela polícia pode ser da garota

O encontro de um celular na semana passada pode reabrir o caso sobre o desaparecimento do casal de namorados Naira Ribeiro Lucas de 17 anos, e Wellington Afonso dos Santos Aguerro de 14 anos, em fevereiro de 2009.

Informações extraoficiais obtidas pelo Jornal Midiamax são de que na semana passada foi encontrado um celular em uma residência, na região do Jardim Monumento, em . O aparelho celular estava na posse de um rapaz, ainda não identificado, e seria de Naiara. O rapaz seria o suspeito pelo desaparecimento do casal.

O casal de namorados, Naiara e Wellington, desapareceu no dia 8 de fevereiro de 2009, no Bairro Nova Lima. Os adolescentes estavam namorando em um ponto de ônibus quando sumiram sem deixar pistas.

No dia do desaparecimento, Naiara teria pulado o muro de sua residência para se encontrar com o namorado em um ponto de ônibus, deixando um casal de amigos na varanda de sua casa.Celular pode reabrir caso de Naiara e Wellington, sumidos em 2009 no Nova Lima

Ligação e silêncio

No dia 19 de fevereiro, a mãe de Naiara teria recebido uma ligação do celular da filha por volta da meia noite, mas a pessoa do outro lado da linha não falou nada, mesmo a mulher fazendo várias perguntas, desligando em seguida.

Ela tentou retornar a ligação, mas o celular foi desligado. Na mesma madrugada, o pai da jovem teria recebido uma mensagem do celular de uma amiga de Naiara que dizia que o casal estava bem e que assim que passasse a vergonha retornariam para casa.

Mensagens também foram enviadas a duas amigas de Naiara na mesma madrugada onde diziam, ““Avisa a mãe que estamos bem e retornaremos em breve”.

Suspeito e prisão

Em 2009, João Leonel da Silva, de 36 anos, foi preso como possível autor do desparecimento do casal de namorados Naiara Ribeiro Lucas de 17 anos, e Wellington Afonso dos Santos de 14 anos, no Bairro Nova Lima. João Leonel foi preso em 2016 por roubar e tentar matar um casal no mesmo bairro do desparecimento dos adolescentes.

A época da prisão, ele acabou sendo solto por falta de prova. O caso mobilizou familiares, amigos e moradores da região.